Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela

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O Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela tem como objetivo fundamental proteger as populações silvestres de animais e plantas nativas da Mata Atlântica ameaçadas de extinção da região da Serra da Estrela, no Rio de janeiro. A unidade de conservação tem cerca de 4.811 hectares, localizados na Região Hidrográfica da Baía de Guanabara, abrangendo áreas dos municípios de Petrópolis, Duque de Caxias e Magé, formando um corredor ecológico que liga as unidade de conservação federais, Reserva Biológica do Tinguá e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, integrando assim o Mosaico Central Fluminense no Corredor Ecológico da Serra-do-Mar, além de sobrepor-se parcialmente a Área de Proteção Ambiental de Petrópolis.

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Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Rio de Janeiro
Município: Duque de Caxias (RJ), Magé (RJ) e Petrópolis (RJ)
Categoria: Refúgio de Vida Silvestre
Bioma: Mata Atlântica
Área: 4811 hectares
Diploma legal de criação: Lei Estadual n° 7.826 de 27 de dezembro de 2017
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Estadual do Ambiente (INEA)
Contatos: Provisoriamente sediado na Reserva Biológica Estadual de Araras

Endereço: Estrada Bernardo Coutinho, 10.351
Bairro: Gleba do Horto, Fazenda Araras, Araras
UF: RJ
Cidade: Petrópolis
CEP: 25725-020
Telefone: (24) 2225-1975 / (21) 98596-5218

Localização

Como chegar

Ingressos

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

O Refúgio de Vida Silvestre Estadual da Serra da Estrela tem como objetivos básicos:

I - assegurar a preservação dos remanescentes de Mata Atlântica e ecossistemas associados da região serrana do Rio de Janeiro, bem como recuperar as áreas degradadas ali existentes;

II - manter populações de animais e plantas nativas e oferecer refúgio para espécies migratórias, raras, vulneráveis, endêmicas e ameaçadas de extinção da fauna e flora nativas;

III - consolidar o corredor de biodiversidade da Mata Atlântica na Serra do Mar, ligando o novo refúgio às demais unidades de conservação da região, em especial o Parque Nacional da Serra dos Órgãos e a Reserva Biológica do Tinguá;

IV - contribuir para o ordenamento da ocupação do solo na região, evitando a urbanização do último fragmento de florestas nativas da Serra da Estrela;

V - oferecer oportunidades de visitação, recreação, interpretação, educação e pesquisa científica, estimulando o desenvolvimento do turismo em bases sustentáveis dos municípios onde se situa;

VI - assegurar a continuidade dos serviços ambientais prestados pela natureza.

Histórico

Atrações

Aspectos naturais

Relevo e clima

Fauna e flora

A região apresenta fauna e flora riquíssimos, destacando a ocorrência das espécies de fauna sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), mico-leão-dourado ('Leontopithecus rosalia'), gato-do-mato (Leopardus guttulus), apuim-de-costas-pretas (Touit melanonotus) e de flora, Xaxim (Dicksonia sellowiana), Jussara (Euterpe edulis) e o Cedro Rosa (Cedrela fissilis), além de recursos naturais abundantes, por exemplo, contabilizados cerca de 117 nascentes e a abrangência de 116 quilômetros de cursos d’água (base COGET/INEA) e beleza cênica exuberante com a ocorrência de cachoeiras, mirantes, trilhas, rampas de salto, sítios históricos como a Estrada Real e outros atrativos turísticos.

Problemas e ameaças

Fontes

INEA