Mudanças entre as edições de "APA Algodoal Maiandeua"

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A Ilha de Maiandeua ocupa 2.494,82 ha, onde se localizam as vilas de Fortalezinha, Mocooca e Camboinha, as localidades de Camaleão, Passagem e Pedra Chorona, assim como praias, mangues e áreas de terra firme com vegetação.
 
A Ilha de Maiandeua ocupa 2.494,82 ha, onde se localizam as vilas de Fortalezinha, Mocooca e Camboinha, as localidades de Camaleão, Passagem e Pedra Chorona, assim como praias, mangues e áreas de terra firme com vegetação.
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|Geography and climate='''Relevo''': existem dois  principais  sistemas  de  relevo: Planalto Costeiro, apresentam-se na forma de falésias com plataforma de abrasão associadas. Planície Costeira, foram encontradas cinco unidades de relevo na área da APA: cordões praia-duna, planície de maré,  praias, dunas e pântanos salinos.
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'''Clima''': apresenta classificação climática de Köppen Am, com pequena estação seca, índice pluviométrico variando entre 2500 e 3000 mm/ano e temperatura média entre 25°C e 26°C.
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|Fauna and flora='''Fauna''': os ambientes aquáticos, marinhos e continentais abrigam grande diversidade de seres, incluindo todos os reinos de seres vivos, desde bactérias até vertebrados. Da fauna que habita os ambientes aquáticos, os peixes representam um pouco mais que a metade das espécies de vertebrados conhecidos no mundo, com 24.618 espécies. Moluscos, crustáceos e cetáceos como o boto-cinza ''Sotalia guianensis'' também estão presentes.
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Entre os ofídeos, têm-se a jibóia ''Boa constrictor'' e a cobra-cipó ''Chironius carinatus''. Entre os viperídeos, foi registrada a jararaca ''Bothrops jararaca''. Dentre os lagartos, a iguana ''Iguana iguana'' foram registradas na APA. Espécies de tartarugas marinhas como a tartaruga-verde ''Chelonia mydas''. Com relação aos quelônios dulcícolas sabe-se da ocorrência de 16 a 26 de espécies como: Tartaruga-da-amazônia ''Podocnemis expansa'' e tracajá ''P. unifilis''. Da Avifauna ressaltam-se as aves paludínicas, continentais e as limícolas neárticas,residentes e migratórias. Da mastofauna encontra-se o tamanduá-de-colete ''Tamandua tetradactyla'', o Guaxinim ''Procyon cancrivorus'', o gato-do-mato-pequeno ''Leopardus tigrinus'' é a menor e menos conhecida espécie de felino silvestre no Brasil.
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'''Flora''': espécies típicas dos ecossistemas encontrados na APA como o mangue-branco ou tinteiro ''Laguncularia racemosa'' (L.) C.F. Gaertn; mangue-vermelho ou mangueiro ''Rhizophora mangle'' L.; e mangue-preto ou siriúba ''Avicennia germinans'' (L.) L. Sendo espécies predominantes nos manguezais paraenses.
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As restingas representam em torno de 15% da fitofisionomia encontrada na área. As formações vegetais que ocorrem na área apresentam 14 espécies na
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formação ''Psamófila Reptante'', 108 espécies na formação Brejo Herbáceo, 186 espécies na formação Campo de Dunas, 40 espécies na formação de Dunas, 99 espécies na formação Aberta de Moita e 126 espécies na formação Floresta de Restinga.
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Na formação Brejo Herbáceo presente na APA ocorre a predominância de Cyperaceae, com destaque para ''Fimbristylis cymosa'' (Lam.) R. Br. As dunas interiores apresentam espécies como o caju ''A. occidentale''. Destaca-se, ainda, a ocorrência de 53 espécies exclusivas da restinga da APA de Algodoal-Maiandeua.
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|Threats and problems=Os principais problemas encontrados na APA são abastecimento de água, esgotamento sanitário, destinação final dos resíduos sólidos, morfologia da ocupação e uso e parcelamento do solo.
 
|Sources=http://ideflorbio.pa.gov.br/wp-content/uploads/2014/10/Plano-de-Manejo-APA-Algodoal-Maiandeua-v2_%C3%BAltimo_adriana_final_29.08.2012.pdf
 
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[{APA Algodoal-Maiandeua}]
 
[{Área de Proteção Ambiental}]
 

Edição atual tal como às 00h22min de 20 de maio de 2016



APA Algodoal Maiandeua
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Para
Município: Maracanã
Categoria: Área de Proteção Ambiental
Bioma: Marinho Costeiro
Área: 3.100,34 hectares
Diploma legal de criação: Lei Estadual 5.621 de 27 de novembro de 1990.
Coordenação regional / Vinculação: Órgão Gestor: Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade - SEMAS.
Contatos: Av. João Paulo II, s/n

Parque Estadual do Utinga
Bairro: Curió-Utinga.
Belém/PA CEP: 66.000-000

Localização

Mesorregião Nordeste e microrregião Salgado do Estado do Pará.

Como chegar

Partindo-se de Belém, a capital do Estado, o acesso é feito pela rodovia BR-316 até a cidade de Castanhal (60 Km da capital), a partir daí é feito o percurso de 120 Km pelas rodovias PA-136 e PA-318 até o Distrito de Marudá, no Município de Marapanim.

A partir do porto de Marudá, o acesso à APA é feito via fluvial, até o porto na Vila de Algodoal. A travessia é feita por meio de barcos, com duração média de quarenta minutos, dependendo da maré.

A APA também pode ser acessada a partir do Município de Maracanã. O percurso, a partir de Belém, é feito pelas rodovias BR-316, PA-127 e PA-430 até a Vila do Quarenta e dura em média 4 horas de viagem. A partir da Vila do Quarenta, é feita a travessia de barco do Furo do Mocooca até a Vila de Mocooca, dura em média 05 minutos.

Ingressos

N/A

Onde ficar

A APA conta com alguns hotéis, pousadas, chalés e áreas para acampar.

Objetivos específicos da unidade

Objetivos básicos: proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais.

Histórico

Segundo alguns relatos, o nome Algodoal foi dado pelos primeiros pescadores que chegaram à localidade, aproximadamente, na década de 1920. A palavra Algodoal significava um lugar com grande quantidade da espécie algodão-de-seda, cujas sementes possuem pêlos plumosos de cor branca que, ao flutuarem pela ação dos ventos, lembram o algodão. No entanto, duas outras versões são levantadas por historiadores: a primeira, de que navegantes portugueses comparavam as dunas brancas a um extenso algodoal e a segunda, de que as espumas das ondas tinham aspectos de algodão.

Atrações

O potencial para um turismo baseado em atrativos naturais na APA de Algodoal-Maiandeua é bastante considerável, isto em função da diversidade do ecossistema e da grande beleza cênica existente no local. Destacam-se as praias, as dunas, os manguezais, falésias, e inúmeras trilhas que interligam as quatro vilas que compõem a Unidade. Além das paisagens naturais acrescentam-se as ricas manifestações culturais como o artesanato local produzido com sementes colhidas da própria flora regional, o preparo artesanal da farinha de mandioca, a música, a dança do carimbó praiano, a culinária e a pesca artesanal.

Aspectos naturais

A Unidade de Conservação é constituída por duas ilhas denominadas Algodoal e Maiandeua, separadas por um furo intermitente denominado “Furo Velho”, sendo subordinadas administrativamente ao Município de Maracanã. A APA abrange uma área de aproximadamente 3.100,34 ha, onde a Ilha de Algodoal ocupa 605,52 ha, contendo a Vila de Algodoal, a Praia da Princesa, Praia do Farol e áreas de mangues, restingas e dunas.

A Ilha de Maiandeua ocupa 2.494,82 ha, onde se localizam as vilas de Fortalezinha, Mocooca e Camboinha, as localidades de Camaleão, Passagem e Pedra Chorona, assim como praias, mangues e áreas de terra firme com vegetação.

Relevo e clima

Relevo: existem dois principais sistemas de relevo: Planalto Costeiro, apresentam-se na forma de falésias com plataforma de abrasão associadas. Planície Costeira, foram encontradas cinco unidades de relevo na área da APA: cordões praia-duna, planície de maré, praias, dunas e pântanos salinos.

Clima: apresenta classificação climática de Köppen Am, com pequena estação seca, índice pluviométrico variando entre 2500 e 3000 mm/ano e temperatura média entre 25°C e 26°C.

Fauna e flora

Fauna: os ambientes aquáticos, marinhos e continentais abrigam grande diversidade de seres, incluindo todos os reinos de seres vivos, desde bactérias até vertebrados. Da fauna que habita os ambientes aquáticos, os peixes representam um pouco mais que a metade das espécies de vertebrados conhecidos no mundo, com 24.618 espécies. Moluscos, crustáceos e cetáceos como o boto-cinza Sotalia guianensis também estão presentes. Entre os ofídeos, têm-se a jibóia Boa constrictor e a cobra-cipó Chironius carinatus. Entre os viperídeos, foi registrada a jararaca Bothrops jararaca. Dentre os lagartos, a iguana Iguana iguana foram registradas na APA. Espécies de tartarugas marinhas como a tartaruga-verde Chelonia mydas. Com relação aos quelônios dulcícolas sabe-se da ocorrência de 16 a 26 de espécies como: Tartaruga-da-amazônia Podocnemis expansa e tracajá P. unifilis. Da Avifauna ressaltam-se as aves paludínicas, continentais e as limícolas neárticas,residentes e migratórias. Da mastofauna encontra-se o tamanduá-de-colete Tamandua tetradactyla, o Guaxinim Procyon cancrivorus, o gato-do-mato-pequeno Leopardus tigrinus é a menor e menos conhecida espécie de felino silvestre no Brasil.

Flora: espécies típicas dos ecossistemas encontrados na APA como o mangue-branco ou tinteiro Laguncularia racemosa (L.) C.F. Gaertn; mangue-vermelho ou mangueiro Rhizophora mangle L.; e mangue-preto ou siriúba Avicennia germinans (L.) L. Sendo espécies predominantes nos manguezais paraenses. As restingas representam em torno de 15% da fitofisionomia encontrada na área. As formações vegetais que ocorrem na área apresentam 14 espécies na formação Psamófila Reptante, 108 espécies na formação Brejo Herbáceo, 186 espécies na formação Campo de Dunas, 40 espécies na formação de Dunas, 99 espécies na formação Aberta de Moita e 126 espécies na formação Floresta de Restinga.

Na formação Brejo Herbáceo presente na APA ocorre a predominância de Cyperaceae, com destaque para Fimbristylis cymosa (Lam.) R. Br. As dunas interiores apresentam espécies como o caju A. occidentale. Destaca-se, ainda, a ocorrência de 53 espécies exclusivas da restinga da APA de Algodoal-Maiandeua.

Problemas e ameaças

Os principais problemas encontrados na APA são abastecimento de água, esgotamento sanitário, destinação final dos resíduos sólidos, morfologia da ocupação e uso e parcelamento do solo.

Fontes

http://ideflorbio.pa.gov.br/wp-content/uploads/2014/10/Plano-de-Manejo-APA-Algodoal-Maiandeua-v2_%C3%BAltimo_adriana_final_29.08.2012.pdf