Mudanças entre as edições de "APA Anhatomirim"

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Objetivo especifico - Assegurar a proteção de população residente de boto da espécie Sotalia fluviatilis, a sua área de alimentação e reprodução, bem como de remanescentes da Floresta Pluvial Atlântica e fontes hídricas de relevante interesse para a sobrevivência das comunidades de pescadores artesanais da região. (Art. 1º, Decreto nº 528/92; ato de criação)
 
Objetivo especifico - Assegurar a proteção de população residente de boto da espécie Sotalia fluviatilis, a sua área de alimentação e reprodução, bem como de remanescentes da Floresta Pluvial Atlântica e fontes hídricas de relevante interesse para a sobrevivência das comunidades de pescadores artesanais da região. (Art. 1º, Decreto nº 528/92; ato de criação)
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Edição atual tal como às 17h39min de 18 de abril de 2018



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APA Anhatomirim
Esfera Administrativa: Federal
Estado: Santa Catarina
Município: Governador Celso Ramos
Categoria: Área de Proteção Ambiental
Bioma: Marinho
Área: 4.436,56 hectares
Diploma legal de criação: Criado pelo Decreto Federal nº 528 de 20 de maio de 1992.
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio
Contatos: Unidade de Conservação:

Endereço: Rod. Maurício Sirotsky Sobrinho, S/N - Jurerê - Florianópolis/SC CEP: 88.053-700

E-mail: 1. apa.anhatomnirim@icmbio.gov.br

Telefones: 1. (48) 3282-9002 2. (48) 3369-0271

Chefe da Unidade: MARCOS CESAR DA SILVA

Localização

A APA do Anhatomirim está inserida na região hidrográfica do Atlântico Sul, no litoral de Santa Catarina.

Como chegar

Ingressos

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

Proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais.

Objetivo especifico - Assegurar a proteção de população residente de boto da espécie Sotalia fluviatilis, a sua área de alimentação e reprodução, bem como de remanescentes da Floresta Pluvial Atlântica e fontes hídricas de relevante interesse para a sobrevivência das comunidades de pescadores artesanais da região. (Art. 1º, Decreto nº 528/92; ato de criação)

Histórico

A Área de Proteção Ambiental do Anhatomirim foi criada em 20 de maio de 1992, através do Decreto Federal n°528/92. Na APA Anhatomirim encontram-se importantes registros da história da colonização do litoral catarinense.

Atrações

Além dos golfinhos, destacam-se a igreja de Nossa Senhora da Piedade e a Fortaleza de Santa Cruz, ambas tombadas pelo IPHAN e pelo governo do Estado.

Aspectos naturais

A APA do Anhatomirim está inserida na região hidrográfica do Atlântico Sul, que se inicia próxima à divisa dos Estados de São Paulo e do Paraná, estendendo-se até o Arroio Chuí, no Rio Grande do Sul, abrangendo terras de 451 municípios, incluindo Governador Celso Ramos, onde está localizada a APA do Anhatomirim.

Relevo e clima

Em relação ao relevo, as partes mais elevadas da área fazem parte da Unidade de Relevo das Serras do Leste Catarinense (Tabuleiro/Itajaí), domínio morfoestrutural dos Embasamentos em Estilos Complexos, sendo constituída por uma seqüência de colinas, outeiros, morros e montanhas dispostas de forma paralela e subparalela à linha de costa. Os modelados de dissecação estão associados com formas erosivas representadas pelas áreas mais elevadas. As cristas e vales são orientados segundo antigas zonas de fraqueza do embasamento cristalino e falhas relacionadas aos processos de rifteamento do Atlântico sul.

O clima é temperado chuvoso com verão quente.

Fauna e flora

O boto-cinza, Sotalia guianensis, é um pequeno cetáceo exclusivamente costeiro, encontrado ao longo de toda a costa brasileira. Além do golfinho-cinza, outros cetáceos frequentam a APA Anhatomirim e a Baía Norte. A baleia-franca austral Eubalaena australis geralmente aparece entre julho e outubro, em águas com mais de cinco metros de profundidade. Essa espécie vem para o litoral de santa Catarina para criar e amamentar seus filhotes. O boto-preto ou boto-da-tainha Tursiops truncatus pode ser visto na região em qualquer época do ano. É encontrado sozinho ou em grupos de três a 10 animais. Outros golfinhos são mais raros, tais como o boto-cachimbo ou toninha Pontoporia blainvillei e o golfinho-pintado do Atlântico Stenella frontalis.

Problemas e ameaças

O impacto das ações humanas sobre a Baía Norte representa grande ameaça à sobrevivência da população de botos-cinza, tanto de forma direta _ como a morte de indivíduos em redes de pesca, por colisão com embarcações ou decorrente de enfermidades ocasionadas por despejos de substâncias tóxicas - quanto indireta, aquela que resulta das alterações ambientais. A pesca e a maricultura desordenadas, e outras ações humanas que acarretam em alterações no ambiente marinho, ameaçam ainda a disponibilidade de recursos alimentares e de áreas de reprodução e descanso para esses animais. Considerando-se tratar de uma população bastante reduzida, em seu limite austral de distribuição, sem a implementação de medidas como a proteção legal e efetiva de sua área de vida, a sobrevivência dessa população correria sério risco de se tornar inviável dentro de poucos anos.

Espécies ameaçadas de extinção:

Tartaruga-cabeçuda - Caretta caretta

Tartaruga-verde - Chelonia mydas

Maria-da-restinga - Phylloscartes kronei

Toninha - Pontoporia blainvillei

Fontes

http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=1

http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/docs-planos-de-manejo/apa_anhatomirim_pm_enc1.pdf