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Edição das 02h18min de 29 de novembro de 2019

Por meio do Decreto nº 30.720, de 17 de agosto de 2009, publicado no DODF de 18 de agosto de 2009, foi criado o Parque Bosque dos Tribunais. Tem-se como objetivo da demarcação desta área a conservação e a preservação de áreas de proteção ambiental localizadas em pleno sítio urbano do Plano Piloto de Brasília, e que possuem importantes exemplares de espécimes vegetais do bioma Cerrado. A existência de gleba nativa,ainda preservada, como esta do Parque Bosque dos Tribunais, caracteriza em uma oportunidade única de preservar espécies vegetais endêmicas. Evidencia-se ainda que ao conservar esta área, a longo prazo, teremos regiões, localizado no centro urbano da capital do país, que representam um exemplar vivo do bioma Cerrado.


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Parque Bosque dos Tribunais
Esfera Administrativa: Municipal
Estado: Distrito Federal
Município: Brasília
Categoria: Parque
Bioma: Cerrado
Área: 58,89 hectares
Diploma legal de criação: Decreto nº 30.720, de 17 de agosto de 2009, publicado no DODF de 18 de agosto de 2009.
Coordenação regional / Vinculação: Superior esquerdo:47º 52‟ 42,324” O e 15º 48‟ 23,014”

Inferior direito:47º 51‟ 41,669” O e 15º 49‟ 5,369” S

Contatos: (61) 3214 5640; (61) 3214 5604.

Localização

A área que compõe o Parque Bosque dos Tribunais é composta de duas grandes parcelas: uma localizada entre o Setor de Administração Federal Sul e a Avenida L4 - Av. das Nações, adjacente às sedes do STJ (Supremo Tribunal de Justiça) e do TST (Tribunal Superior do Trabalho), ocupando uma área de aproximadamente 170.970 m² e outra, com uma área de aproximadamente 417.997 m², localizada entre o Setor de Embaixadas, a sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e a Avenida L4, sendo elas cortadas por vias locais, em Brasília-DF.

Como chegar

A partir das adjacências das sedes do STJ e do TST, não possuindo infraestrutura com portões e grades que circundam essa unidade de conservação.

Ingressos

A visitação é gratuita, pois se encontra em uma área publica onde se encontram o STJ, o TST e o TSE.

Onde ficar

Nas regiões administrativas do DF, preferencialmente na porção Sul do Plano Piloto.

Objetivos específicos da unidade

Os principais objetivos da unidade de conservação Parque Bosque dos Tribunais são de realizar programas de recuperação de áreas degradadas, programas de educação e interpretação ambiental, além da própria preservação e monitoramento da flora nativa presente na UC.

Histórico

O parque foi criado durante o mandato do governador José Roberto Arruda, juntamente com um estacionamento (ao redor das dependências do STJ), como um gesto de responsabilidade social e urbana do Tribunal. Este parque foi criado para garantir a preservação paisagística do entorno de proteção da Praça dos Três Poderes e também promover a recuperação das áreas degradadas, que durante muitos anos, foi área de depósito irregular de entulhos de construção civil, preservando suas características de bosque. Além disso, pretende estimular o desenvolvimento de atividades de educação ambiental e promover o contato harmônico com a natureza.

Atrações

A diversidade da flora nativa do Cerrado presente nessa UC, sendo listadas 95 espécies de plantas de 37 famílias botânicas, além da área ser relevante para práticas de educação ambiental, como oficinas de dendrologia (área da botânica dedicada ao estudo das árvores).

Aspectos naturais

Diversidade e riqueza de espécies botânicas nativas do bioma Cerrado, regular atividade de avifauna do bioma Cerrado na região da unidade de conservação, pouca declividade no terreno e com solo rico em biodiversidade e com grandes reservatórios subterrâneos de água.

Relevo e clima

O clima predominante na região, em conformidade com a classificação KOPPEN, é tropical de Savana. A estação chuvosa vai de outubro a abril, portanto, presente na maior parte do ano. A estação seca vai de maio a sembro, neste período a precipitação representa apenas 2% do total anual. A temperatura média anual varia entre 18 e 22º C. Os períodos mais quentes ocorrem em setembro e outubro. No mês de julho a temperatura varia entre 16 e 18ºC, correspondendo aos dias mais frios da região. A umidade relativa do ar varia de 70%, no período chuvoso, e pode chegar a 12%, no auge da seca, coincidindo com o período de temperatura mais quente do ano. dessa forma causando sensações de desconforto, porém, atenuadas pela exposição de ventos.

O Parque Bosque dos Tribunaisestá localizado, segundo a Carta Hipsométrica da Bacia do Lago Paranoá, na classe de 1.000 a 1.050 metros de altitude em relação ao nível do mar, área relativamente plana com relevo suave ondulado. No que diz respeito ao solo, evidencia-se que nesta região predomina o Latossolo Vermelho.

Fauna e flora

O Parque Bosque dos Tribunais (PBT) tem as árvores (nativas e exóticas ornamentais) como principal atributo ambiental, e contribui para a conservação de espécies típicas de Cerrado sentido restrito. Foram listadas 95 espécies de plantas de 37 famílias botânicas. As famílias mais ricas em espécies foram Fabaceae (21), Poaceae (9), Bignoniaceae (6), Anacardiaceae (5) e Malvaceae (5) (Figura 37). A grande maioria das espécies levantadas são árvores (83%), mas também ocorreram arbustos, ervas, palmeiras e trepadeiras.

A vegetação atual do PBT é composta principalmente por espécies arbóreas nativas, muitas delas, remanescentes da vegetação de cerrado original de Brasília. Mesmo com as obras de implantação dos Tribunais, vias públicas, etc., muitas árvores nativas do Cerrado foram mantidas e, hoje, enfeitam a paisagem urbana do Parque. Das 79 espécies arbóreas que ocorrem no PBT, 60 (76%) são nativas.

O mesmo não pode ser dito do estrato herbáceo-arbustivo original, que foi suprimido pelos impactos da antropização. Atualmente,o estrato abaixo das árvores é composto por gramíneas, com destaque para a grama batatais (Paspalum notatum), a grama mais frequente nos gramados de Brasília.

A fauna predominante e definida no grupo de estudos foi o grupo Avifauna. As espécies encontradas foram: garça-branca, maria-faceira, curicaca, urubu, gavião-carijó, asa-branca anu-branco, coruja-buraqueira, andorinhão-do-buriti, pica-pau-do-campo, carcará, tuim, periquito-de-encontro-amarelo, joão-de-barro, ferreirinho-relógio, risadinha, suiriri-cinzento, bem-te-vi, suiriri, peitica, gralha-do-campo, andorinha-pequena-de-casa, corruíra, sabiá-do-campo, canário-da-terra, baiano.

Problemas e ameaças

Cita-se como riscos ambientais existentes nesta área a perda de solo (por erosão), a perda de área de recarga de aquíferos (por impermeabilização do solo), a contaminação do subsolo (dependendo do tipo de uso e ocupação do solo), a perda de vegetação nativa e riscos integrados (o risco mais relevante é o mais alto, individualmente analisando os outros riscos, o que prevalecer como de maior valor será o objeto de maior atenção).

Fontes

IBRAM. PLANO DE MANEJO DO PARQUE BOSQUE DOS TRIBUNAIS. Disponível em: http://www.ibram.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/05/PLANO_DE_MANEJO_DO_PARQUE_BOSQUE_DOS_TRIBUNAIS___23_05_2018__1.pdf. Acesso em: 26 nov. 2019. JUSBRASIL. Área dos tribunais ganhará bosque e mais vagas para carros, Disponível em: <https://stj.jusbrasil.com.br/noticias/1691872/area-dos-tribunais-ganhara-bosque-e-mais-vagas-para-carros>. Acesso em: 28 nov. 2019.