Parque Estadual Caminho dos Gerais

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Parque Estadual Caminho dos Gerais
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Minas Gerais
Município: Monte Azul
Categoria: Parque
Bioma: Cerrado
Área: 56.237,3700 hectares
Diploma legal de criação: Decreto sem número de 29/03/2007.
Coordenação regional / Vinculação: IEF/MG
Contatos: Sede Administrativa:

IEF - Escritório Regional Norte Endereço: Rua Tupiniquis, 55 - Centro - Montes Claros/MG - CEP 39.401-070 Telefone: (38) 3221-9404 e-mail: ernsup@ief.mg.gov.br

Unidade de Conservação:

Endereço: AVENIDA DOS INCONFIDENTES, 50 - SÃO GONÇALO - Janaúba/MG CEP: 39.440-000 E-mail: 1. pecaminhodosgerais@meioambiente.mg.gov.br Telefone: 1. (38) 3814-1208

Localização

O Parque está inserido nos municípios mineiros de Mamonas, Monte Azul, Gameleiras e Espinosa, entre as coordenadas de 14º48'S; 43º06'W e 15º18'S; 42º50'W.

Como chegar

Ingressos

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

Quatro fatores pesaram para a indicação da área para a implantação do Parque Estadual Caminho das Gerais: a demanda das populações locais, os qualitativos ambientais, a beleza cênica e o potencial turístico.

A expansão da pecuária, agricultura e florestas plantadas de eucalipto, sem o devido cuidado com a conservação dos recursos naturais, gerou forte pressão sobre o ambiente natural, sobretudo nas áreas de chapadas, alterando o ambiente natural, colocando em situação de ameaça de extinção alguns animais e plantas e também ocasionando o desaparecimento dos cursos d'água.

As populações locais, especialmente dos municípios localizados na área reivindicam a preservação dos mananciais d'água e domínio público das áreas onde se inserem as nascentes dos únicos fornecedores de água para o uso das populações locais, bem como, o livre acesso aos "gerais", antes serventia de todos e, agora, não sabem como, de donos que plantam eucalipto, fazem carvão do cerrado, acabam com os frutos de "livre panha" anterior e secam as águas. Essas demandas chegaram ao Instituto Estadual de Florestas através de lideranças locais, tanto de organizações civis, como do poder municipal, prefeitos e vereadores.

Seguindo os critérios do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), contidos na Lei Federal 9985/2000 para a criação de unidades de conservação, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) realizou levantamentos técnicos e diagnósticos que indicam que a área apresenta qualitativos ambientais que justificam a implantação de uma unidade de conservação de proteção integral.

Um desses fatores é o ‘Estado de Conservação da Área e Representatividade Ecológica', já que a área ainda se apresenta em bom estado de conservação, vegetação própria, característica de áreas de nascentes d'água, margens de córrego e de estrema importância ecológica.

Outro fator é a presença de espécies raras, endêmicas ou ameaçadas de extinção e riqueza de espécies. De acordo com as pesquisas levantadas e resultados apresentados no ‘Atlas de Biodiversidade em Minas Gerais', foram apontadas áreas prioritárias para conservação no Estado. A escolha dessas áreas prioritárias baseou-se principalmente na presença de espécies raras, endêmicas ou ameaçadas de extinção e na riqueza de espécies em cada região.

Histórico

O Parque Estadual Caminho das Gerais está situado na Serra Geral e é um prolongamento da Serra do Espinhaço. Foi criado pelo Decreto sem número de 29/03/2007.

Quatro fatores pesaram para a indicação da área para a implantação do Parque Estadual Caminho das Gerais: a demanda das populações locais, os qualitativos ambientais, a beleza cênica e o potencial turístico.

A expansão da pecuária, agricultura e florestas plantadas de eucalipto, sem o devido cuidado com a conservação dos recursos naturais, gerou forte pressão sobre o ambiente natural, sobretudo nas áreas de chapadas, alterando o ambiente natural, colocando em situação de ameaça de extinção alguns animais e plantas e também ocasionando o desaparecimento dos cursos d'água.

As populações locais, especialmente dos municípios localizados na área reivindicam a preservação dos mananciais d'água e domínio público das áreas onde se inserem as nascentes dos únicos fornecedores de água para o uso das populações locais, bem como, o livre acesso aos "gerais", antes serventia de todos e, agora, não sabem como, de donos que plantam eucalipto, fazem carvão do cerrado, acabam com os frutos de "livre panha" anterior e secam as águas. Essas demandas chegaram ao Instituto Estadual de Florestas através de lideranças locais, tanto de organizações civis, como do poder municipal, prefeitos e vereadores.

Seguindo os critérios do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), contidos na Lei Federal 9985/2000 para a criação de unidades de conservação, o Instituto Estadual de Florestas (IEF) realizou levantamentos técnicos e diagnósticos que indicam que a área apresenta qualitativos ambientais que justificam a implantação de uma unidade de conservação de proteção integral.

Atrações

O local também possui destacada beleza cênica e potencial turístico. A visão da Serra Geral que se "levanta" subitamente no horizonte de vastas planícies, leva ao espanto de primeira vista até mesmo os mineiros, habituados à sua paisagem de montanhas, e o viajante e turista, com certeza, à contemplação de uma das mais belas visões do território mineiro. Somando-se a isto, a presença de cumes, gargantas, corredeiras e cachoeiras, na área do futuro parque, reforçam o seu potencial turístico.

Aspectos naturais

Relevo e clima

Numa topografia acidentada, o Parque está numa altitude média de 1090 metros, com os seguintes solos predominantes: latossolos, cambissolos e neosssolos quartzarênicos, com afloramentos rochosos.

O clima é o tropical de altitude, num clima seco, com período chuvoso bem definido, a temperatura média anual do parque está em torno de 24 graus, num índice pluviométrico anual de 749 mm (Espinosa) a 916 mm (Gameleiras).

Fauna e flora

Na Serra Geral, onde se localiza a área da unidade de conservação e suas adjacências foram destacadas áreas de especial à extrema importância biológica nos seguintes grupos: mamíferos, avifauna, anfíbios, répteis, invertebrados e flora. A área também foi apontada como área prioritária para a investigação cinetífica, diante da inexistência de levantamentos biológicos.

Problemas e ameaças

Espécies raras ameaçadas de extinção.

Fontes

Instituto Estadual de Florestas - MG http://www.ief.mg.gov.br/areas-protegidas/248?task=view http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-estadual-caminho-dos-gerais/default.htm