Parque Estadual da Pedra da Boca

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Localizado na divisa entre a Paraíba e o Rio Grande do Norte, o Parque Estadual da Pedra da Boca encanta e surpreende seus visitantes com as formações rochosas curiosas - e imponentes - do seu território. Ideal para amantes de rapel e de escalada, o parque foi criado em 2000 e ajuda a preservar a Caatinga.


Parque Estadual da Pedra da Boca
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Paraiba
Município: Araruna
Categoria: Parque
Bioma: Caatinga
Área: 157,3 hectares
Diploma legal de criação: Decreto Estadual n° 20.889, de 07 de fevereiro de 2000.
Coordenação regional / Vinculação: Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba
Contatos: Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba

Telefone: (83) 3218-5627

Unidade de Conservação do Parque Estadual da Pedra da Boca Telefone: (83) 3235-6811

Localização

O Parque Estadual da Pedra da Boca (PEPB) está localizado ao norte do município paraibano de Araruna. Situa‐se em zona fisiográfica de caatinga, no Planalto da Borborema, na Mesorregião Geográfica do Agreste Paraibano e na Microrregião do Curimataú Oriental, entre os paralelos 6º 31’ e 6º 33’ de Latitudes Sul e entre os meridianos de 35º 35’ e 35º 37’ de Longitudes Oeste.

O Parque está situado numa zona de transição entre as Serras de Araruna e da Confusão, mais precisamente entre o Sítio Água Fria e o Rio Calabouço.

Como chegar

Ingressos

Não é cobrado ingresso, mas a visitação ainda ocorre de forma não-manejada. O parque não possui infraestrutura, é recomendável, portanto, a contratação de um guia local caso haja interesse em fazer alguma das trilhas da Unidade.

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

Preservação dos ecossistemas naturais; resguardar atributos excepcionais da natureza conciliando a proteção integral da flora, da fauna e das belezas naturais, com objetivos educacionais, recreativos e cientícios.

Histórico

A região anteriormente era ocupada por várias tribos do grupo indígena dos Tapuia (grande nação Cariri). A denominação Pedra da Boca advém da existência de uma imensa formação rochosa de aproximadamente 336 metros de altura, a qual apresenta uma enorme cavidade, semelhante a uma boca aberta.

Atrações

Para quem gosta de montanhas e de escalada, o parque é um paraíso, um verdadeiro patrimônio geológico, com cavernas e formações rochosas variadas, ideias para a prática de esportes de aventura. Em algumas das grutas do parque existem pinturas rupestres, um atrativo bônus para os visitantes.

Destacam-se a Pedra da Caveira, a Mata do Gemedouro, a Pedra da Santa, o Açude do Calabouço e, é claro, a Pedra da Boca, que dá nome ao parque.

Na Pedra da Santa é é realizado também o turismo religioso. Todos os dias 13 de cada mês e, principalmente, no mês de maio, fiéis vão ao local para a tradicional missa ao ar livre, reunindo devotos e pagadores de promessas, além de visitantes de toda a região e de outros Estados. A Pedra da Santa, conhecida também como Pedra do Letreiro, preserva grande concentração de pinturas rupestres tipo hieróglifos da “Tradição Nordeste”. Estas pinturas são atribuídas aos antigos moradores do local, os índios Tarairius e os Paiacus, pertencentes a grande nação Cariri, conhecidos por Tapuias.

Aspectos naturais

A região está localizada na Microbacia do Rio Calabouço, rio de regime intermitente afluente do Rio Curimataú, fronteira natural entre o Estado da Paraíba e do Rio Grande do Norte e importante manancial hídrico para a população que vive nas suas margens e para a manutenção do equilíbrio biótico e abiótico da região.

De acordo com a IBGE (1996) a vegetação é de Savana Estépica nordestina ‐ Caatinga, primitivamente arbustiva e arbórea, com pequenos resquícios de mata serrana, uma vegetação subcaducifólia que vem sofrendo fortes ações antrópicas no tocante ao fornecimento de madeira e lenha para o uso humano e para a criação do gado e plantios agrícolas. 

Relevo e clima

Devido a altitude de 570 m, a região pode ser considerada uma das ramificações mais elevadas do Planalto da Borborema, aparecendo na paisagem sob forma de escarpas amplas, superficiais, elevadas e aplainadas, além de maciços residuais representados pelas serras.

Na serra da Confusão está localizado o complexo geológico da Pedra da Boca, formado por afloramentos de granitos porfirídico, com vestígios de gnasses e quartzitos, de faces arredondadas, superfícies desgastadas e, em várias delas, muitas e extensas caneluras, do cume ao chão, provenientes do intemperismo químico, físico e biológico que vem constantemente modelando as formas de relevo da região.

As formações identificadas no PEPB são resultantes dos processos erosivos aos quais são submetidas as rochas. Estas passam por processo de quebramento devido a ação hídrica e eólica, bem como a ação da temperatura, fazendo com que, em determinadas partes dos corpos rochosos no PEPB, se criem cavidades de profundidade e diâmetro bastante considerável, como são os casos da “boca” na Pedra da Boca, da “gruta” na Pedra da Santa ou os caracteres de um “crânio” na Pedra da Caveira.

Na área do PEPB, o clima é semi‐árido, quente e seco, (Bsh) segundo a classificação de Köppen, com estação chuvosa curta (outono‐inverno), atingindo precipitações de 800 a 1100 mm/ano. As temperaturas variam de 25°C a 27°C.

Fauna e flora

Problemas e ameaças

Falta de infraestrura e controle na área do parque.

Fontes

http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=483

http://www.terrabrasilis.org.br/ecotecadigital/pdf/parque-estadual-da-pedra-da-bocapb-um-olhar-sobre-o-planejamento-do-ecoturismo-em-unidades-de-conservacao-na-paraiba.pdf