Parque Estadual da Serra da Concórdia

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Parque Estadual da Serra da Concórdia
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Rio de Janeiro
Município: Valença
Categoria: Parque
Bioma: Mata Atlântica
Área: 804,41 hectares
Diploma legal de criação: O Parque Estadual da Serra da Concórdia (PESC) foi criado através do Decreto Estadual 32.577, de 30 de dezembro de 2002
Coordenação regional / Vinculação:
Contatos: (24) 2471-5250

Localização

Distrito Barão de Juparanã - Valença - RJ

Como chegar

Rodovias de acesso: De Valença, segue-se pela RJ 145 até entrada para Barão de Juparanã pela RJ 143, perfazendo 16 km. Ou, segue-se de Vassouras até Barão de Juparanã pela RJ 115, perfazendo 08 km.

Ingressos

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

- Assegurar a preservação dos remanescentes de Mata Atlântica ali encontrados; - Preservar espécies raras, endêmicas e ameaçadas de extinção ou insuficientemente conhecidas da fauna e flora nativas; - Integrar corredores ecológicos capazes de garantir a preservação da diversidade biológica regional; - Proporcionar o desenvolvimento de iniciativas que conciliem a viabilidade econômica da região com utilização racional dos recursos naturais; - Estimular as atividades de recreação, educação ambiental e pesquisa científica quando compatíveis com os demais objetivos do Parque; - Assegurar a proteção dos recursos hídricos da região.

Histórico

Atrações

Mirante Serra da Concórdia Distância aproximada entrada NP ao mirante: 280m Tempo médio (subida): 09m Altitude mirante: 366m

Mirante Rosa dos Ventos Distância aproximada entrada NP ao mirante: 1,04km Tempo estimado: 40m Altitude mirante: 406m

Mirante Barão de Juparanã Distância aproximada entrada NP ao alto do mirante: 983m Tempo estimado: 28m Altitude: 406m

Aspectos naturais

Significativo fragmento florestal remanescente em paisagem outrora florestal e atualmente considerada internacionalmente como hotspot. Situado em área da Reserva da Biosfera,assim como, considerada nacionalmente como prioritária para conservação. Região esta, onde as espécies da flora e a fauna ainda são insuficientes conhecidas.

Relevo e clima

Descrição do Relevo: A Serra da Concórdia está situada no médio vale do Paraíba do Sul, entre as elevações da Serra da Mantiqueira a Noroeste e da Serra do Mar no lado oposto.

Fauna e flora

Fauna: O representante da fauna que se destaca pelo seu porte é o gavião-pega-macaco (Spizaetus tyrannus). Falconiforme que alcança 72 cm da ponta do bico ao fim da cauda, negro com abdômen e calções finamente salpicados de branco, com penacho curto. Caça mais mamíferos que aves, afirma-se que, habitualmente, alimenta-se de primatas e morcegos, ocorrendo do México à Argentina. Outra ave que pode ser encontrada na região durante os meses de outubro até abril, é o gavião tesoura (Elanus forficatus), que, na verdade, trata-se de um falcão que migra em grupo da América do Norte, possui o dorso cinza chumbo e o ventre branco. A fauna de mamíferos seria composta principalmente por pequenos roedores de hábitos noturnos, com ocorrência habitual de capivaras e ocasional de lobo-guará (Chrysocyon brachyurus). A fauna, embora escassa em quantidade, ainda existe em grande variedade.

Vegetação: O Parque Estadual Serra da Concórdia está inserido no domínio da Mata Atlântica - Floresta Estacional Semidecidual - área esta incluída na Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (www.cnm.org.br, 2005). A Serra da Concórdia, como todo o Vale do Paraíba do Sul, era coberto por formações florestais que perduraram sem significativas alterações até o início do século XIX, tendo sido progressivamente substituídas por plantações de café e posteriormente por pastagens. As áreas abandonadas foram sendo ocupadas por florestas secundárias que atualmente se encontram em diferentes estágios sucessionais. A porcentagem de árvores caducifólias do estrato dominante é superior a 50%, durante o período desfavorável, sendo seus gêneros mais importantes: Piptadenia (angico), Cariniana (jequitibá) e Cedrela (cedro). Na área do Parque Estadual da Serra da Concórdia, a formação florestal encontra-se em diferentes fases de regeneração, refletindo uma fito fisionomia em mosaico. As formações mais preservadas encontram-se nas encostas de maior declividade em diferentes posicionamentos altimétricos, onde o acesso é dificultado, assim como em algumas linhas naturais de drenagem que guardam maior umidade.

Problemas e ameaças

Fontes

http://www.inea.rj.gov.br/unidades/pqpesc.asp