Parque Estadual da Serra da Tiririca

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Parque Estadual da Serra da Tiririca
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Rio de Janeiro
Município: Niterói e Maricá.
Categoria: Parque
Bioma: Mata Atlântica
Área: 3493 hectares
Diploma legal de criação: Criado pela Lei Estadual nº 1.901, de 29 de novembro de 1991. Perímetro definitivo (Retificação): Lei Estadual nº 5.079, de 3 de setembro de 2007. Ampliado pelo Decreto Estadual nº 43.913, de 29 de outubro de 2012.
Coordenação regional / Vinculação: Inea - Instituto Estadual do Ambiente / Dibap - Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas
Contatos: Tel.: (21) 2709-9176 Endereço eletrônico: administrador@parqueserradatiririca.org e falecom@parqueserradatirirca.org

Localização

Endereço da sede: Rua Domingues Mônica Barbosa, lote 4, s/nº - Recanto de Itaipuaçu – Maricá -RJ Tel.: (21) 2638 4411

Núcleo Itacoatiara: Rua das Rosas, nº 24 - Itacoatiara - 24.348-290 - Niterói - RJ

Tel.: (21) 2709-9176

Localiza-se na região litorânea, abrangendo áreas dos municípios de Niterói e Maricá, finalizando seus limites na rodovia RJ-106.

Como chegar

Como chegar De automóvel Partindo do Rio de Janeiro O caminho começa na Ponte Rio-Niterói, seguindo já em Niterói em direção as praias oceânicas. O Posto de Recepção ao Visitante fica na praia de Itacoatiara, ao lado do Clube dos Engenheiros. O trajeto todo fica a 35 km de distância aproximadamente. Partindo de Maricá Seguir pela Estrada de Itaipuaçu até o Recanto de Itaipuaçu, onde é possível ter informações sobre os atrativos na sede administrativa do parque (seg-sex). Nos finais de semana é possível cruzar a serra em direção a Praia de Itacoatiara, onde fica o Posto de Recepção ao Visitante.

De ônibus Partindo do Centro do Rio de Janeiro Pegue a Barca Rio Niterói (ou ônibus intermunicipal), depois o ônibus 38 (Itaipu) no Terminal Rodoviário de Niterói, desça em Itaipu e acesse o parque por suas diversas trilhas e atrativos presentes na região.

Ingressos

Onde ficar

No entorno da região do Parque encontram-se hotéis e pousadas.

Objetivos específicos da unidade

Preservar os ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica; Possibilitar a realização de pequisas cientificas e proporcionar o desenvolvimento de educação e interpretação ambiental, de recreação e contato com a natureza e de turismo ecológico.

Histórico

A região da Serra da Tiririca é rica em vestígios de sítios arqueológicos, principalmente em Itaipu onde existem importantes sambaquis, registros da existência de populações pré-históricas de tradições variadas que se sucederam no local (Beltrão. 1978). Quando do início da colonização européia no Rio de janeiro, a região era habitada por tribos Tamoios e, em meados do século XVI, os Jesuítas construíram edificações para a catequese dos índios em Itaipu.

Criado pela Lei Estadual nº 1.901, de 29 de novembro de 1991, o Parque Estadual da Serra da Tiririca teve o perímetro ampliado pelo Decreto nº 41.266, de 16 de abril de 2008, com a inclusão de áreas de elevado valor ambiental como o Morro das Andorinhas e parte do entorno da laguna de Itaipu, local com presença de sítios arqueológicos. Seu perímetro definitivo foi estabelecido na Lei Estadual nº 5.079, de 3 de setembro de 2007, cuja retificação foi publicada no D.O. de 8 de abril de 2011. Foi ampliado pelo Decreto Estadual nº 43.913, de 29 de outubro de 2012, com a inclusão de 1.241 hectares, passando a ter a área de aproximadamente 3.493 hectares.

A criação do Parque Estadual da Serra da Tiririca foi o resultado de uma experiência pioneira no Brasil. Normalmente os parques são criados por iniciativa de governo mas no caso da Tiririca a proposição e todo o projeto do Parque foi desenvolvido por iniciativa da sociedade civil. As primeiras denúncias contra as agressões à Serra surgiram no inicio da década de 80, dando origem a uma forte mobilização popular, que reuniu dentre outros, grupos ambientalistas, associações de moradores e moradores da região sem vínculos associativos. Uma Ação Civil Pública, a primeira no Brasil, foi impetrada contra um loteamento ilegal pelo Ministério Público, por solicitação da comunidade, ao Procurador João Batista Petersen.

Atrações

As belezas cênicas das paisagens, monumentos naturais, sítios arqueológicos e outros ativos culturais, trilhas, atividades outdoor como rapel, escalada e highline, o Caminho Darwin.

Aspectos naturais

Esta unidade de conservação é composta por uma área marinha e uma terrestre formada por uma cadeia de montanhas que adentra o continente na direção sudoeste/nordeste, tendo no seu divisor de águas a extremidade lindeira dos municípios de Niterói e Maricá,

Relevo e clima

O relevo é acidentado e, em alguns pontos, a inclinação é acima de 50°. A altitude média está em torno de 286m.

O clima é tropical.

Fauna e flora

Foram catalogadas pelo projeto cerca de 300 espécies de plantas, incluindo indivíduos raros da Mata Atlântica, sendo alguns ameaçados de extinção, destacando-se o cipó-escada-de-macaco (Bauhinia smilacina (Schott) Steudel), o caiapiá (Dorstenia arifolia Lam.), o palmito jussara (Euterpe edulis Mart.) e o pau-brasil (Caesalpinia echinata Lam.).

Problemas e ameaças

Ameaças de extinção de algumas espécies da flora e da fauna.; O Parque Estadual da Serra da Tiririca encontra-se muito ameaçado pela especulação imobiliária por localizar-se em áreas valorizadas.

Fontes

http://www.inea.rj.gov.br/Portal/Agendas/BIODIVERSIDADEEAREASPROTEGIDAS/UnidadesdeConservacao/INEA_008600#

http://www.meioambiente.uerj.br/destaque/tiririca_def_parque.htm