Mudanças entre as edições de "Parque Estadual das Araucárias"

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|Location=O PEA localiza-se partir do centro urbano da cidade de São Domingos, segue-se 6km pela via asfaltada (BR 480), em direção a Galvão, derivando-se por mais 6km em uma estrada de revestimento primário que dá acesso à Linha Manfrói.
 
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|How to get there=O acesso ao PEA, a partir do centro urbano da cidade de São Domingos, é feito percorrendo-se 6 km por via asfaltada (BR 480), em direção a Galvão, derivando-se por mais 6 km em uma estrada de revestimento primário que dá acesso à Linha Manfrói.  
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|How to get there=O acesso ao PEA, a partir do centro urbano da cidade de São Domingos, é feito percorrendo-se 6 km por via asfaltada (BR 480), em direção a Galvão, derivando-se por mais 6 km em uma estrada de revestimento primário que dá acesso à Linha Manfrói.
 
|Objectives=Conservar uma amostra da floresta Ombrófila Mista (Mata de Araucária), Educação Ambiental, Uso Público e Pesquisa Científica.
 
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|History=A área do PEA, localizada no oeste do Estado de Santa Catarina (Figura 2.1), foi comprada pelo Sr. Jorge Berthier de Almeida, em 11 de abril de 1966. Do total, 4.671.375 m² foram adquiridos da família Hauer (Afonso Hauer, Maria Stephan Hauer e Elizabeth Hauer Meyer) e 1.557.125m² de um condomínio formado por Nivaldo Almeida Júnior, Doritt Meyer de
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Almeida, Viggo Meyer e Marga Annie Tromposki Meyer, todos residentes na cidade de Curitiba, no Estado do Paraná.
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Essa serraria, em Mangueirinha, foi desmontada e transportada para São Domingos, em 1979, juntamente com os funcionários que nela trabalhavam (cerca de 10 famílias). Entre estes, encontrava-se o Sr. Balduíno Camera e família, que passou a residir na casa atualmente utilizada como base operacional do Parque Estadual das Araucárias, construída com madeira tratada de araucária trazida de Mangueirinha há mais de 35 anos.
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|Natural aspects=A área de 612 hectares é exclusivamente coberta por floresta ombrófila. É importante ressaltar a ocorrência de duas espécies em extinção, a araucária angustifólia (araucária) e dicksonia sellowiana (xaxim).
 
|Natural aspects=A área de 612 hectares é exclusivamente coberta por floresta ombrófila. É importante ressaltar a ocorrência de duas espécies em extinção, a araucária angustifólia (araucária) e dicksonia sellowiana (xaxim).
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Edição das 14h45min de 8 de abril de 2016



Parque Estadual das Araucárias
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Santa Catarina
Município: Galvão e São Domingos
Categoria: Parque
Bioma: Mata Atlântica
Área: 600 hectares
Diploma legal de criação: Criado pelo Decreto nº 293, de 30/05/2003.
Coordenação regional / Vinculação: Fundação de Meio Ambiente de Santa Catarina.
Contatos: Unidade de Conservação:

Endereço: Rua: Felipe Schmidt, 485 - centro - Florianópolis/SC CEP: 88.010-001

E-mail:

1. patricia@fatma.sc.gov.br

Telefone: 1. (48) 3216-1763

Localização

O PEA localiza-se partir do centro urbano da cidade de São Domingos, segue-se 6km pela via asfaltada (BR 480), em direção a Galvão, derivando-se por mais 6km em uma estrada de revestimento primário que dá acesso à Linha Manfrói.

Como chegar

O acesso ao PEA, a partir do centro urbano da cidade de São Domingos, é feito percorrendo-se 6 km por via asfaltada (BR 480), em direção a Galvão, derivando-se por mais 6 km em uma estrada de revestimento primário que dá acesso à Linha Manfrói.

Ingressos

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

Conservar uma amostra da floresta Ombrófila Mista (Mata de Araucária), Educação Ambiental, Uso Público e Pesquisa Científica.

Histórico

A área do PEA, localizada no oeste do Estado de Santa Catarina (Figura 2.1), foi comprada pelo Sr. Jorge Berthier de Almeida, em 11 de abril de 1966. Do total, 4.671.375 m² foram adquiridos da família Hauer (Afonso Hauer, Maria Stephan Hauer e Elizabeth Hauer Meyer) e 1.557.125m² de um condomínio formado por Nivaldo Almeida Júnior, Doritt Meyer de Almeida, Viggo Meyer e Marga Annie Tromposki Meyer, todos residentes na cidade de Curitiba, no Estado do Paraná.

O Sr. Jorge Berthier já trabalhava com exploração de madeira no município de Mangueirinha, no Estado do Paraná, onde possuía uma serraria que beneficiou cerca de 53.000 araucárias compradas e retiradas das terras da família Reis.

Essa serraria, em Mangueirinha, foi desmontada e transportada para São Domingos, em 1979, juntamente com os funcionários que nela trabalhavam (cerca de 10 famílias). Entre estes, encontrava-se o Sr. Balduíno Camera e família, que passou a residir na casa atualmente utilizada como base operacional do Parque Estadual das Araucárias, construída com madeira tratada de araucária trazida de Mangueirinha há mais de 35 anos.

Atrações

Aspectos naturais

A área de 612 hectares é exclusivamente coberta por floresta ombrófila. É importante ressaltar a ocorrência de duas espécies em extinção, a araucária angustifólia (araucária) e dicksonia sellowiana (xaxim).

Relevo e clima

O relevo é plano. Em relação ao clima Segundo a classificação de Köeppen, o tipo climático da região em que se situa o PEA é Cfb, que corresponde a um clima mesotérmico úmido, com temperatura média do mês mais frio entre 18oC e -3oC, quatro meses com temperaturas médias superiores a 10o C e temperatura média do mês mais quente superior a 22oC.

Fauna e flora

Em relação à fauna o PEA abrange mais de 50 espécies foram identificadas ou são de possível ocorrência no Parque Estadual das Araucárias, como: o tamanduá (Tamandua tetradactyla), mico (Cebus nigritus), graxaim (Cerdocyon thous), gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus), jaguatirica (Leopardus pardalis), quati (Nasua nasua), veados (Mazama sp.), ratos-do-mato, paca (Cuniculus paca) e cutia (Dasyprocta azarae).

A flora do PEA Entre as espécies ocorrentes no PEA, destacam-se algumas, como as bagueiras que produzem frutos carnosos ou suculentos e servem de alimento para a fauna, melhorando bastante o intercâmbio de sementes entre as áreas visitadas pelos animais que delas se alimentam, atividade indispensável para a sucessão natural de áreas em regeneração. São elas: Araucaria angustifolia (araucária), Nectandra lanceolata (canela-amarela), Syagrus romanzoffianum (jerivá), Matayba eleagnoides (camboatá-branco), Prunus sellowii (pessegueiro-do-mato), Ocotea puberula (canela-guaicá), Cupania vernalis (camboatá- vermelho), Ocotea pulchella (canela-lageana), Lithraea brasiliensis (bugreiro), Casearia sylvestris (guaçatonga), Sapium glandulatum (leiteiro), Solanum erianthum (fumão), Trema micrantha (grandiúva), Schinus terebinthifolius (aroeira-vermelha), Rapanea umbelata (capororoca), Allophylus edulis (vacum), Erythroxylum deciduum (cocão) e Rollinia rugulosa (araticum).

Problemas e ameaças

Fontes

Plano de Manejo: http://www.fatma.sc.gov.br/upload/ucs/araucarias/1-4_Diagn%C3%B3sticoPEA%20-%20Parte%201.pdf

http://www.fatma.sc.gov.br/conteudo/parque-estadual-das-araucarias