Parque Estadual de Itapuã

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Parque Estadual de Itapuã
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Rio Grande do Sul
Município: Viamão
Categoria: Parque
Bioma: Pampa
Área: 5.566,50 ha
Diploma legal de criação: Decreto Estadual n° 22.535/1973
Coordenação regional / Vinculação: Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Departamento de Biodiversidade, Divisão de Unidades de Conservação
Contatos: Administração telefone (51) 3494-8083

Localização

O Parque de Itapuã fica na Estrada Dona Maria Leopoldina, sem nº, a 57 km do centro de Porto Alegre.

Como chegar

Da capital, a rota mais fácil é pela Avenida Edgar Pires de Castro, na Zona Sul. De outras cidades da Região Metropolitana, é possível ir pela ERS-118 até o centro de Viamão e de lá seguir para o parque.

Ingressos

O Parque Estadual de Itapuã está aberto à visitação de quarta-feira a domingo, inclusive nos feriados ocorrentes nesse período da semana. Durante o período de inverno, o expediente de quarta-feira a sexta-feira é das 9h às 12h e das 13h30 às 18h. Aos sábados e domingos, das 9h às 18h. A entrada no Parque é permitida apenas até às 17h, sendo esse o horário máximo para a venda de ingressos.

O Parque oferece infra-estrutura com banheiros, vestiários, estacionamento, churrasqueiras, com vigilância. Quanto à alimentação, é necessário que o visitante leve seu próprio lanche.

Ingresso: R$ 6,12 por pessoa/por praia (ano: 2015)
- Os ingressos são vendidos na entrada do Parque.
- Os ingressos são vendidos por praia.
- Apenas menores de 10 anos são isentos do pagamento de ingresso.

Caso não encontre as informações desejadas sobre VISITAÇÃO e ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, entre em contato com o Centro de Visitantes do Parque Estadual de Itapuã, pelo telefone (51) 3494-8083 ou pelo email cv-itapua@sema.rs.gov.br.

Onde ficar

Não é permitido acampar ou passar a noite no parque. Existe na região opções de camping.

Objetivos específicos da unidade

O Parque Estadual de Itapuã destina-se à proteção das belezas e recursos naturais, em especial a flora e a fauna, e à proteção dos sítios de valor histórico e arqueológico existentes na região onde ocorre o encontro das águas do Lago Guaíba e da Laguna dos Patos, num conjunto de ambientes de morros, praias, dunas, lagoas e banhados em plena região metropolitana de Porto Alegre. Dentre as espécies da fauna preservada pelo Parque salienta-se o bugio-ruivo (Aloutatta guariba), ameaçado de extinção, a lontra (Lontra longicaudis), o gato-maracajá (Leopardus wiedii), bem como aves migratórias como o maçarico-acanelado (Tryngites subruficollis) e o suiriri (Tyrannus melancholicus).

Histórico

Antigamente, a área do parque era conhecida com a denominação de Promontório de Itapuã, podendo ser descrito como promontório, um cabo formado de rochas elevadas, no caso, margeado pelo Guaíba e pela laguna dos Patos.

A partir de 1973, quando o Poder Público Estadual decretou as terras ao sul do promontório de Itapuã como de utilidade pública para fins de desapropriação, esta área tem sido alvo de preocupações, no sentido de ser preservada a última amostra dos ecossistemas originalmente existentes na região metropolitana de Porto Alegre.

A palavra Itapuã é de origem indígena guarani e significa ponta de pedra, ou ainda, pedra levantada, ou pedra redonda, com aspecto de ponta.

Na área onde se localiza o parque, tem importância histórica, pois ocorreram fatos importantes da história do Rio Grande do Sul, como episódios da Revolução Farroupilha e o estabelecimento dos casais açorianos que fundaram Porto Alegre.

Atrações

O visual das paisagens deslumbra os visitantes. Outros destaques vão para o Farol de Itapuã encravado em uma ponta rochosa do morro, tendo à frente o encontro das águas do Guaíba com a laguna dos Patos, são registradas constantemente pelos visitantes. Nas trilhas distribuídas em vários locais, além das paisagens, podem serobservadas várias espécies da flora e fauna silvestre.

Aspectos naturais

Relevo e clima

O parque apresenta relevos com características de extensas superfícies horizontais e planas, ou levemente onduladas.

O clima é tropical úmido, sem estação seca, com temperaturas médias anuais oscilando em torno de 17,5ºC e precipitação média anual entre 1.100 a 1.300 mm. As chuvas são bem distribuídas ao longo do ano e os verões quentes, com temperatura média do mês mais quente superior aos 22ºC.

Fauna e flora

Em relação à flora do parque, destaque para a figueira, a corticeira-do-banhado, o jerivá, o butiazeiro, orquídeas, cactos e bromélias.

A fauna da unidade de conservação é muito diversificada, dentre os roedores, destaca-se o tuco-tuco, com distribuição restrita à Coxilha das Lombas. Entre os répteis, o jacaré-de-papo-amarelo é ameaçado de extinção, a cobra-de-cabeça-preta é rara e a cobra-cega-de-crista é a única espécie do gênero ocorrente exclusivamente no sul da América do Sul. Outras espécies ameaçadas de extinção como a lontra também são ali encontradas. Destaca-se também o bugio-ruivo.

Problemas e ameaças

Fontes