Mudanças entre as edições de "Parque Estadual do Itacolomi"

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Horário de funcionamento: De 08:00 às 17:00h (terça-feira a domingo e feriados)
 
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|Where to stay=O Parque possui uma área de camping, que conta com uma estrutura de apoio, inclusive um restaurante próximo e quatro churrasqueiras cobertas com capacidade total para 60 pessoas. Deve ser agendada a permanência no camping, pois o número de barracas é limitado, suporta até 30 barracas. O valor da diária é de R$15,00 nos sábados, domingos e feriados e R$ 12,00 de terça a sexta (sujeito a mudanças), a voltagem é 110 volts, banheiros com água quente, área de pias e tanques.
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|Where to stay=O Parque possui uma área de camping, que conta com uma estrutura de apoio, inclusive um restaurante próximo e quatro churrasqueiras cobertas com capacidade total para 60 pessoas. Deve ser agendada a permanência no camping, pois o número de barracas é limitado, suportando até 30 barracas. O valor da diária é de R$15,00 nos sábados, domingos e feriados e R$ 12,00 de terça a sexta (sujeito a mudanças), a voltagem é 110 volts, banheiros com água quente, área de pias e tanques.
 
   
 
   
O Parque possui também cinco alojamentos, cada um com dois quartos, cada alojamento possui capacidade para 8 pessoas, além de uma casa de hospedes que possui quatro quartos sendo um deles uma suíte. Para quem deseja fazer pesquisas há também a casa do pesquisador. A casa de hóspedes para o pesquisador é gratuita. Enquanto que para os alojamentos o valor da diária varia de acordo com a quantidade de pessoas que irão se hospedar. A diária do alojamento de 1 a 4 pessoas custa R$ 120,00 e de 5 a 8 pessoas R$ 200,00. Para ambos é necessário o agendamento prévio.
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O Parque possui também cinco alojamentos, cada um com dois quartos, cada alojamento possui capacidade para 8 pessoas, além de uma casa de hospedes que possui quatro quartos, sendo uma suíte. Para quem deseja fazer pesquisas há também a casa do pesquisador. A casa de hóspedes para o pesquisador é gratuita. Enquanto que para os alojamentos o valor da diária varia de acordo com a quantidade de pessoas que irão se hospedar. A diária do alojamento de 1 a 4 pessoas custa R$ 120,00 e de 5 a 8 pessoas R$ 200,00. Para ambos é necessário o agendamento prévio.
  
 
Para quem não quer ficar no Parque, há também pousadas nas cidades próximas, como Ouro Preto.
 
Para quem não quer ficar no Parque, há também pousadas nas cidades próximas, como Ouro Preto.
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|History=Por volta do século XVII houve a exploração em busca do ouro na região de Ouro Preto e o principal símbolo que guiava os bandeirantes era o Pico do Itacolomi.
 
|History=Por volta do século XVII houve a exploração em busca do ouro na região de Ouro Preto e o principal símbolo que guiava os bandeirantes era o Pico do Itacolomi.
  
Com essa exploração do ouro houve a construção de um entreposto comercial-fiscal para a cobrança de impostos, dentro do parque, que atualmente é a Casa Bandeirista. Sendo útil posteriormente, para a vigilância do acesso as minas. Essa construção é considerada um dos primeiros prédios públicos do Estado.
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Com essa exploração do ouro houve a construção de um entreposto comercial-fiscal para a cobrança de impostos, dentro do parque, que atualmente é a Casa Bandeirista. Sendo útil posteriormente, para a vigilância do acesso às minas. Essa construção é considerada um dos primeiros prédios públicos do Estado.
  
 
Nos séculos XVIII e XIX alguns viajantes naturalistas, realizaram importantes estudos e pesquisas sobre Minas Gerais, que atualmente são expostos na casa Bandeirista.
 
Nos séculos XVIII e XIX alguns viajantes naturalistas, realizaram importantes estudos e pesquisas sobre Minas Gerais, que atualmente são expostos na casa Bandeirista.
  
Por volta do século XVIII houve o declínio da exploração do ouro, com isso a região começou a ser ocupada pela agricultura, no qual se iniciou pela plantação de chá. Essa área foi ocupada pelo Sargento-Mor Manoel Manso da Costa Reis em 1772 e era conhecida como Fazenda da Vargem da Olaria. Posteriormente em 1871, a fazenda foi hipotecada e em 1909, passou às mãos dos irmãos Soares. Logo depois, foi vendida para Francisco Diogo de Vasconcelos.
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Por volta do século XVIII houve o declínio da exploração do ouro, com isso a região começou a ser ocupada pela agricultura, a qual se iniciou pela plantação de chá. Essa área foi ocupada pelo Sargento-Mor Manoel Manso da Costa Reis em 1772 e era conhecida como Fazenda da Vargem da Olaria. Posteriormente em 1871, a fazenda foi hipotecada e em 1909, passou às mãos dos irmãos Soares. Logo depois, foi vendida para Francisco Diogo de Vasconcelos.
  
 
Em 1974, a propriedade foi vendida para o historiador Tarquínio José Barbosa de Oliveira, que tentou recomeçar a produção do chá preto. Porém, quando assumiu a fazenda, o historiador encontrou a área de plantio tomada pelo mato. Então, limpou tudo e recomeçou a produção, mas não teve o mesmo sucesso que o Chá que era produzido na região.
 
Em 1974, a propriedade foi vendida para o historiador Tarquínio José Barbosa de Oliveira, que tentou recomeçar a produção do chá preto. Porém, quando assumiu a fazenda, o historiador encontrou a área de plantio tomada pelo mato. Então, limpou tudo e recomeçou a produção, mas não teve o mesmo sucesso que o Chá que era produzido na região.
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Ou seja, essa região é rica em monumentos culturais, que contam um pouco da história de antigamente.
 
Ou seja, essa região é rica em monumentos culturais, que contam um pouco da história de antigamente.
|Features=As atrações são divididas em histórico-culturais, trilhas e expedições. Os quais se dividem em Centro de Visitantes, Museu do Chá e Casa Bandeirista, além de trilhas interpretativas como Trilha do Forno, Trilha da Capela, Trilha da Lagoa e Expedições rumo ao Morro do Cachorro, Mirante, Bacia do Custódio, o Pico Itacolomi e o mais recente atrativo que a Tirolesa situada na Lagoa da Capela. Sendo toda visitação acompanhada por um guia, o qual passa informações de cada local. Alguns atrativos como expedições é necessário o pagamento do ingresso de R$ 10,00 e para as demais trilhas o ingresso é R$ 6,00, para a utilização da Tirolesa o ingresso é R$ 5,00.
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|Features=As atrações são divididas em histórico-culturais, trilhas e expedições. Os quais se dividem em Centro de Visitantes, Museu do Chá e Casa Bandeirista, além de trilhas interpretativas como Trilha do Forno, Trilha da Capela, Trilha da Lagoa e Expedições rumo ao Morro do Cachorro, Mirante, Bacia do Custódio, o Pico Itacolomi e o mais recente atrativo que é a Tirolesa situada na Lagoa da Capela. Toda visitação é acompanhada por um guia, o qual passa informações de cada local. Alguns atrativos como expedições é necessário o pagamento do ingresso de R$ 10,00 e para as demais trilhas o ingresso é R$ 6,00, para a utilização da Tirolesa o ingresso é R$ 5,00.
 
|Natural aspects=Aspectos Geomorfológicos
 
|Natural aspects=Aspectos Geomorfológicos
  
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É formado por Campos Rupestres, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta de Galeria e Campos de Altitude.
 
É formado por Campos Rupestres, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta de Galeria e Campos de Altitude.
|Geography and climate=A temperatura anual da região varia de 4ºC a 33ºC, com média de 21°C. O clima geralmente é típico das regiões de altitude, sendo relativamente úmido com nevoeiros frequentes e ventos dominantes da direção sudoeste. No verão, as chuvas são abundantes, principalmente entre os meses de Outubro a Março. No inverno os riscos de incêndios são maiores, pois as chuvas diminuem e com isso a paisagem fica mais seca e os ventos mais intensos.  
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|Geography and climate=A temperatura anual da região varia de 4ºC a 33ºC, com média de 21°C. O clima geralmente é típico das regiões de altitude, sendo relativamente úmido com nevoeiros frequentes e ventos dominantes da direção sudoeste. No verão, as chuvas são abundantes, principalmente entre os meses de Outubro a Março. No inverno os riscos de incêndios são maiores, pois as chuvas diminuem e, com isso, a paisagem fica mais seca e os ventos mais intensos.  
  
Com relação ao relevo do Parque, é do tipo montanhoso e declives topográficos e altitudes que variam de 700 a 1.772 metros acima do nível do mar. Na área de transição dos dois biomas o relevo é bem acidentado.
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Com relação ao relevo do Parque, é do tipo montanhoso com declives topográficos e altitudes que variam de 700 a 1.772 metros acima do nível do mar. Na área de transição dos dois biomas, Mata Atlântica e Cerrado, o relevo é bem acidentado.
|Fauna and flora=A fauna e a flora juntas representam mais de mil espécies protegidas dentro dos limites do Parque, sendo 29 espécies ameaçadas de extinção e 18 espécies endêmicas.
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|Fauna and flora=A fauna e a flora representam mais de mil espécies protegidas dentro dos limites do Parque, sendo 29 espécies ameaçadas de extinção e 18 espécies endêmicas.
  
A fauna do parque é bem diversificada pelo grande espectro de ambientes. Foram constatadas aproximadamente cerca de 400 espécies diferentes de animais. Dentre essas espécies constatadas, destacam-se algumas que estão ameaçadas como o Lobo-guará, a Onça parda, a Onça-pintada, a Jaguatirica, o Gato do Mato-pequeno, o Tamanduá-bandeira, o Cateto e a Lontra. Além dos endêmicos como o Gambá de orelha-preta, a Cuíca de quatro-olhos, o Ouriço-comum e o Macaco-sauá. E mais de 200 espécies de aves como o Jacu-açu, o Saí-andorinha, a Ave-pavó, o Andorinhão de coleira e vários beija-flores.
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A fauna do parque é bem diversificada pelo grande espectro de ambientes. Foram constatadas aproximadamente cerca de 400 espécies diferentes de animais. Dentre essas espécies, destacam-se algumas que estão ameaçadas como o Lobo-guará, a Onça-parda, a Onça-pintada, a Jaguatirica, o Gato do Mato-pequeno, o Tamanduá-bandeira, o Cateto e a Lontra. Além dos endêmicos como o Gambá de orelha-preta, a Cuíca de quatro-olhos, o Ouriço-comum e o Macaco-sauá. E mais de 200 espécies de aves como o Jacu-açu, o Saí-andorinha, a Ave-pavó, o Andorinhão de coleira e vários beija-flores.
  
A flora do parque por ser uma região de transição de Mata Atlântica e Cerrado possui uma grande diversidade de espécies herbáceas e arbóreas. Algumas espécies encontradas na região são a Quaresmeira, Samambaiaçu-imperial, o Pinheiro-do-paraná, a Braúna-preta, o Jacarandá-da-bahia, a Pindaíba, e a Arnica-da-serra. Em regiões de campos de altitudes são encontradas gramíneas e ciperáceas, como a canela de ema.
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A flora do parque por ser uma região de transição de Mata Atlântica e Cerrado possui uma grande diversidade de espécies herbáceas e arbóreas. Algumas espécies encontradas na região são a Quaresmeira, Samambaiaçu-imperial, o Pinheiro-do-paraná, a Braúna-preta, o Jacarandá-da-bahia, a Pindaíba, e a Arnica-da-serra. Em regiões de campos de altitudes são encontradas gramíneas e ciperáceas, como a canela-de-ema.
  
Também são encontradas campos de Candeias e uma diversidade de bromélias e orquidáceas exóticas. Além de espécies endêmicas como a orquídea Habenaria itacolumia e o arbusto Cybianthus ita colomyensis.
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Também são encontrados campos de Candeias e uma diversidade de bromélias e orquidáceas exóticas. Além de espécies endêmicas como a orquídea Habenaria itacolumia e o arbusto Cybianthus ita colomyensis.
|Threats and problems=Alguns problemas encontrados no parque é a retirada ilegal de algumas espécies como as Bromélias e Orquídeas. O desmatamento seletivo de Candeias, a presença de moradores nas proximidades do parque onde alguns praticam a caça ilegal, trechos de estradas e aceiros para cabos de transmissão de grandes torres que criam barreiras para populações florestais.  
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|Threats and problems=Alguns problemas encontrados no parque são a retirada ilegal de algumas espécies como as Bromélias e Orquídeas. O desmatamento seletivo de Candeias, a presença de moradores nas proximidades do parque onde alguns praticam a caça ilegal, trechos de estradas e aceiros para cabos de transmissão de grandes torres que criam barreiras para populações florestais.  
  
Outro problema e a fragmentação ocorrida antigamente pela retirada de madeira para implantação de pastagens e agricultura, assim como para o desenvolvimento das atividades relacionadas à mineração. No entanto, estas áreas estão sendo recuperadas.
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Outro problema é a fragmentação ocorrida antigamente pela retirada de madeira para implantação de pastagens e agricultura, assim como para o desenvolvimento das atividades relacionadas à mineração. No entanto, estas áreas estão sendo recuperadas.
 
|Sources=http://idasbrasil.com.br/informacoes/Parque+Estadual+do+Itacolomi/minasgerais-turismo
 
|Sources=http://idasbrasil.com.br/informacoes/Parque+Estadual+do+Itacolomi/minasgerais-turismo
  

Edição das 00h25min de 19 de junho de 2016



latitude -20.406881

longitude -43.489548

Parque Estadual do Itacolomi
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Minas Gerais
Município: Ouro Preto e Mariana
Categoria: Parque
Bioma: Cerrado
Área: 7. 543 hectares
Diploma legal de criação: Criado pela lei estadual n° 4.495 em 14 de Junho de 1967
Coordenação regional / Vinculação: IEF- Instituto Estadual de Florestas

Parceiro: FEOP- Fundação Educativa de Rádio e Televisão de Ouro Preto

Contatos: Fixo: (31) 3551-6193

Celular: (31) 99891-9471 ou 99737-9227

E-mail: peitacolomi@meioambiente.mg.gov.br e parquedoitacolomi@gmail.com

Localização

Localizado entre os municípios de Mariana e Ouro Preto, na região sudeste de Minas Gerais, a 100 quilômetros de Belo Horizonte. Ao sul da Cadeia do Espinhaço e sudoeste do Quadrilátero Ferrífero.

Como chegar

O acesso fica entre os municípios de Ouro Preto, onde fica a entrada do Parque, e Mariana. A partir de Ouro Preto, segue-se a BR-356 (Rodovia dos Inconfidentes) até o entroncamento com a MG-262, em direção ao Parque. Outra opção é seguir, a partir do sul da cidade, a Rua Pandiá Calógeras, atravessar a estrada e seguir as trilhas sinalizadas. A partir de Belo Horizonte é possível chegar ao Parque pela Rodovia BR-040. Veículos são permitidos da portaria até a sede da fazenda.

Ingressos

O valor dos ingressos varia de acordo com o dia da semana. De terça a sexta o valor da entrada é R$ 3,00 e sábado, domingos e feriados R$ 10,00. Estudantes e idosos pagam meia entrada. Moradores de Ouro Preto e Mariana não pagam ingresso. E o estacionamento é R$ 4,00 (Sujeito a mudanças).

Horário de funcionamento: De 08:00 às 17:00h (terça-feira a domingo e feriados)

Onde ficar

O Parque possui uma área de camping, que conta com uma estrutura de apoio, inclusive um restaurante próximo e quatro churrasqueiras cobertas com capacidade total para 60 pessoas. Deve ser agendada a permanência no camping, pois o número de barracas é limitado, suportando até 30 barracas. O valor da diária é de R$15,00 nos sábados, domingos e feriados e R$ 12,00 de terça a sexta (sujeito a mudanças), a voltagem é 110 volts, banheiros com água quente, área de pias e tanques.

O Parque possui também cinco alojamentos, cada um com dois quartos, cada alojamento possui capacidade para 8 pessoas, além de uma casa de hospedes que possui quatro quartos, sendo uma suíte. Para quem deseja fazer pesquisas há também a casa do pesquisador. A casa de hóspedes para o pesquisador é gratuita. Enquanto que para os alojamentos o valor da diária varia de acordo com a quantidade de pessoas que irão se hospedar. A diária do alojamento de 1 a 4 pessoas custa R$ 120,00 e de 5 a 8 pessoas R$ 200,00. Para ambos é necessário o agendamento prévio.

Para quem não quer ficar no Parque, há também pousadas nas cidades próximas, como Ouro Preto.

Objetivos específicos da unidade

1) Preservação de ecossistemas naturais de relevância ecológica e beleza cênica.

2) Valoração ambiental dos bens e serviços ambientais proporcionados por esta unidade assumindo papel fundamental para justificar a preservação do patrimônio natural e cultural.

3) Fornecer dados para a elaboração de programas de conservação ambiental.

4) Conscientização da população local e de turistas.

5) Implantação de programas de educação ambiental direcionado aos turistas e à população nativa.

6) Estudos de capacidade de suporte.

Histórico

Por volta do século XVII houve a exploração em busca do ouro na região de Ouro Preto e o principal símbolo que guiava os bandeirantes era o Pico do Itacolomi.

Com essa exploração do ouro houve a construção de um entreposto comercial-fiscal para a cobrança de impostos, dentro do parque, que atualmente é a Casa Bandeirista. Sendo útil posteriormente, para a vigilância do acesso às minas. Essa construção é considerada um dos primeiros prédios públicos do Estado.

Nos séculos XVIII e XIX alguns viajantes naturalistas, realizaram importantes estudos e pesquisas sobre Minas Gerais, que atualmente são expostos na casa Bandeirista.

Por volta do século XVIII houve o declínio da exploração do ouro, com isso a região começou a ser ocupada pela agricultura, a qual se iniciou pela plantação de chá. Essa área foi ocupada pelo Sargento-Mor Manoel Manso da Costa Reis em 1772 e era conhecida como Fazenda da Vargem da Olaria. Posteriormente em 1871, a fazenda foi hipotecada e em 1909, passou às mãos dos irmãos Soares. Logo depois, foi vendida para Francisco Diogo de Vasconcelos.

Em 1974, a propriedade foi vendida para o historiador Tarquínio José Barbosa de Oliveira, que tentou recomeçar a produção do chá preto. Porém, quando assumiu a fazenda, o historiador encontrou a área de plantio tomada pelo mato. Então, limpou tudo e recomeçou a produção, mas não teve o mesmo sucesso que o Chá que era produzido na região.

Atualmente a Fazenda do Manso, ocupa a atual área do Parque do Itacolomi, como um atrativo turístico conhecido como Museu do Chá.

Outra atração é a Capela de São José que possui uma Via-Sacra diferente, feita por artistas plásticos que utilizaram materiais colhidos na natureza para sua confecção. Também merecem destaque a Fazenda do Cibrão e as ruínas da Casa de Pedra. A Chácara dos Cintra é outra atração com suas ruínas e um grande portal em pedra sabão.

Ou seja, essa região é rica em monumentos culturais, que contam um pouco da história de antigamente.

Atrações

As atrações são divididas em histórico-culturais, trilhas e expedições. Os quais se dividem em Centro de Visitantes, Museu do Chá e Casa Bandeirista, além de trilhas interpretativas como Trilha do Forno, Trilha da Capela, Trilha da Lagoa e Expedições rumo ao Morro do Cachorro, Mirante, Bacia do Custódio, o Pico Itacolomi e o mais recente atrativo que é a Tirolesa situada na Lagoa da Capela. Toda visitação é acompanhada por um guia, o qual passa informações de cada local. Alguns atrativos como expedições é necessário o pagamento do ingresso de R$ 10,00 e para as demais trilhas o ingresso é R$ 6,00, para a utilização da Tirolesa o ingresso é R$ 5,00.

Aspectos naturais

Aspectos Geomorfológicos

O parque possui uma composição rochosa formada principalmente por quartzitos, filitos, granitos e arenitos. Seus afloramentos rochosos possuem grande diversidade pela variação de altitude, que varia de 700m a 1772m – cume do Pico do Itacolomi.

Hidrografia

O Parque do Itacolomi está situado dentro da bacia do Gualaxo do Sul. E possui parte das duas importantes nascentes do país: São Francisco e Doce. Além de abundantes nascentes que compõem o Ribeirão do Carmo e o Rio Gualaxo do Sul, um dos afluentes do Rio do Carmo. Além disso, há outros cursos d’água que cruzam o parque como: o Rio Mainart, Ribeirão Belchior, Córrego dos Prazeres, Córrego Domingas e Córrego do Manso. Sendo todos estes afluentes da Bacia do Rio Doce, um dos principais e mais importantes do Estado.

Vegetação

É formado por Campos Rupestres, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta de Galeria e Campos de Altitude.

Relevo e clima

A temperatura anual da região varia de 4ºC a 33ºC, com média de 21°C. O clima geralmente é típico das regiões de altitude, sendo relativamente úmido com nevoeiros frequentes e ventos dominantes da direção sudoeste. No verão, as chuvas são abundantes, principalmente entre os meses de Outubro a Março. No inverno os riscos de incêndios são maiores, pois as chuvas diminuem e, com isso, a paisagem fica mais seca e os ventos mais intensos.

Com relação ao relevo do Parque, é do tipo montanhoso com declives topográficos e altitudes que variam de 700 a 1.772 metros acima do nível do mar. Na área de transição dos dois biomas, Mata Atlântica e Cerrado, o relevo é bem acidentado.

Fauna e flora

A fauna e a flora representam mais de mil espécies protegidas dentro dos limites do Parque, sendo 29 espécies ameaçadas de extinção e 18 espécies endêmicas.

A fauna do parque é bem diversificada pelo grande espectro de ambientes. Foram constatadas aproximadamente cerca de 400 espécies diferentes de animais. Dentre essas espécies, destacam-se algumas que estão ameaçadas como o Lobo-guará, a Onça-parda, a Onça-pintada, a Jaguatirica, o Gato do Mato-pequeno, o Tamanduá-bandeira, o Cateto e a Lontra. Além dos endêmicos como o Gambá de orelha-preta, a Cuíca de quatro-olhos, o Ouriço-comum e o Macaco-sauá. E mais de 200 espécies de aves como o Jacu-açu, o Saí-andorinha, a Ave-pavó, o Andorinhão de coleira e vários beija-flores.

A flora do parque por ser uma região de transição de Mata Atlântica e Cerrado possui uma grande diversidade de espécies herbáceas e arbóreas. Algumas espécies encontradas na região são a Quaresmeira, Samambaiaçu-imperial, o Pinheiro-do-paraná, a Braúna-preta, o Jacarandá-da-bahia, a Pindaíba, e a Arnica-da-serra. Em regiões de campos de altitudes são encontradas gramíneas e ciperáceas, como a canela-de-ema.

Também são encontrados campos de Candeias e uma diversidade de bromélias e orquidáceas exóticas. Além de espécies endêmicas como a orquídea Habenaria itacolumia e o arbusto Cybianthus ita colomyensis.

Problemas e ameaças

Alguns problemas encontrados no parque são a retirada ilegal de algumas espécies como as Bromélias e Orquídeas. O desmatamento seletivo de Candeias, a presença de moradores nas proximidades do parque onde alguns praticam a caça ilegal, trechos de estradas e aceiros para cabos de transmissão de grandes torres que criam barreiras para populações florestais.

Outro problema é a fragmentação ocorrida antigamente pela retirada de madeira para implantação de pastagens e agricultura, assim como para o desenvolvimento das atividades relacionadas à mineração. No entanto, estas áreas estão sendo recuperadas.

Fontes

http://idasbrasil.com.br/informacoes/Parque+Estadual+do+Itacolomi/minasgerais-turismo

http://www.descubraminas.com.br/Turismo/ParqueApresentacao.aspx?cod_destino=808

http://www.ief.mg.gov.br/component/content/193?task=view

https://bhturismo.wordpress.com/2008/09/29/o-ecoturismo-e-o-parque-do-itacolomi-mg/

http://www.sbecotur.org.br/rbecotur/seer/index.php/ecoturismo/article/viewFile/87/42

https://www.researchgate.net/publication/234130419_A_fauna_de_mamiferos_e_o_plano_de_manejo_do_Parque_Estadual_do_Itacolomi_Ouro_Preto_Minas_Gerais

http://www.smarh.eng.ufmg.br/defesas/251M.PDF