Mudanças entre as edições de "Parque Natural Municipal da Catacumba"

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|How to get there=O acesso ao Parque Natural Municipal da Catacumba é facilitado pela localização metropolitana da unidade, inserida no contexto urbanizado da cidade do Rio de Janeiro. É possível chegar no parque através de algumas linhas de ônibus municipais que circulam pela Lagoa Rodrigo de Freitas. Também é possível acesso de carro, mas o estacionamento local é sujeito à lotação.
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- Preservar o enriquecimento florístico e faunístico do Parque.
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- Fomentar a visitação pública proporcionando lazer e recreação, incluindo a interpretação ambiental como forma de sensibilização e ampliação da consciência ambiental.
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Dentro do parque, uma empresa privada oferece atividades de arvorismo, escalada e tirolesa aos visitantes. Para realizar essas atividades são cobrados preços tabelados pela empresa que opera o serviço.
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A circulação das águas na área de estudo é condicionada pelos altos índices pluviométricos (com eventos que podem chegar a 200 mm/hora), pelas áreas impermeáveis naturais e pela intensa urbanização a montante. A região de estudo está inserida na Bacia da Lagoa, sem rios permanentes. Esta bacia ocupa a porção sul do Morro dos Cabritos, desaguando na Lagoa Rodrigo de Freitas. Apresenta as seguintes zonas hidrogeográficas: topo do morro - também apresenta uma capa de solo vegetado sobre o afloramento, tendo uma função reguladora dos fluxos pluviais. Sua participação na dinâmica global da Bacia é pequena em função de sua área; afloramentos rochosos - esta área extensa gera fluxos pluviais de alta energia para as áreas a jusante; obras da GEORIO - foram realizadas obras de contenção e drenagem no setor leste da bacia (área da pedreira) visando deter os fluxos torrenciais existentes e garantir a segurança dos prédios a jusante. Estas obras direcionam diretamente os fluxos de montante para a drenagem urbana da baixada e daí para a Lagoa Rodrigo de Freitas;área de tálus na Catacumba - apresenta uma espessa camada de solo vegetado, funcionando como regulador dos fortes fluxos vindos de montante; e baixada - apresenta um sistema urbano que recebe um forte fluxo pluvial de montante (canalizado via área da pedreira) e de sua própria área.
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|Geography and climate='''Descrição do relevo:''' Os morros dos Cabritos e da Saudade constituem contrafortes do Maciço da Tijuca. Suas altitudes são de 375 m e de 225 m, respectivamente. A morfologia geral das encostas no Morro dos Cabritos onde se encontra o Parque apresenta forma côncava, com forte declividade na porção norte e inclinação mais suave na porção sul. Os topos desses morros apresentam um formato irregular, com declives baixos e um perfil convexo aproximado. Suas vertentes são côncavas e as declividades variam, sendo maiores na porção norte e noroeste do morro dos Cabritos, onde alcançam 90°, formando escarpas rochosas de elevado gradiente.
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Edição atual tal como às 01h58min de 26 de janeiro de 2017



Parque Natural Municipal da Catacumba
Esfera Administrativa: Municipal
Estado: Rio de Janeiro
Município: Rio de Janeiro
Categoria: Parque
Bioma: Mata Atlântica
Área: 26,5 hectares
Diploma legal de criação: Decreto Municipal nº 1.967, de 19 de janeiro de 1979.
Coordenação regional / Vinculação: Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro - RJ
Contatos: Endereço: Avenida Epitácio Pessoa, nº 3000 - Lagoa - Rio de Janeiro/RJ

CEP: 22.471-003

E-mail: pnmcatacumba@ig.com.br Telefone: (21) 2247-9949

Localização

O Parque Natural Municipal da Catacumba fica localizado na cidade do Rio de Janeiro, às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, um dos cartões-postais cariocas, na Avenida Epitácio Pessoa, n° 3.000.

Como chegar

O acesso ao Parque Natural Municipal da Catacumba é facilitado pela localização metropolitana da unidade, inserida no contexto urbanizado da cidade do Rio de Janeiro. É possível chegar no parque através de algumas linhas de ônibus municipais que circulam pela Lagoa Rodrigo de Freitas. Também é possível acesso de carro, mas o estacionamento local é sujeito à lotação.

Ingressos

Não há cobrança de ingressos no parque.

Onde ficar

Existem inúmeras opções de hospedagem na cidade do Rio de Janeiro, para quem quiser ficar perto do parque, uma boa opção é procurar hospedagem na Lagoa ou em Ipanema.

Objetivos específicos da unidade

- Proteger o ecossistema local e os processos ecológicos a ele associados.

- Preservar área de ocorrência de espécies endêmicas ou ameaçadas de extinção.

- Preservar o enriquecimento florístico e faunístico do Parque.

- Contribuir com a manutenção da paisagem cênica ímpar da cidade.

- Incentivar estudos e pesquisas científicas voltados, prioritariamente, a preservação da U.C.

- Promover a recuperação das áreas alteradas pela ação antrópica.

- Fomentar a visitação pública proporcionando lazer e recreação, incluindo a interpretação ambiental como forma de sensibilização e ampliação da consciência ambiental.

- Contribuir como pólo difusor local de atividades ecoturísticas.

Histórico

Atrações

Dentro do Parque Natural Municipal da Catacumba existem dois mirantes principais, o Mirante do Sacopã e o Mirante do Urubu. Além disso, o parque oferece estrutura de apoio ao visitante que inclui área de piquenique.

Dentro do parque, uma empresa privada oferece atividades de arvorismo, escalada e tirolesa aos visitantes. Para realizar essas atividades são cobrados preços tabelados pela empresa que opera o serviço.

Aspectos naturais

Numa região dominada por afloramentos rochosos, grandes declividades e áreas intensamente urbanizadas, foram identificados solos do tipo Litólico apresentam perfil A/C, caracterizados por pequena camada de horizonte A sobre rocha, sendo o horizonte A formado por acresção de áreas de montante, Cambissolo; solos com perfil A/B/C, mas com horizonte A de acresção e horizonte B com grande porcentagem de material não intemperizado, oriundo de acresção e Antropossolo, solos modificados pela ação antrópica que são maioria na área de interesse, englobando desde Latossolos recobertos a solos Glei, onde foram sotopostos aterros urbanos.

A circulação das águas na área de estudo é condicionada pelos altos índices pluviométricos (com eventos que podem chegar a 200 mm/hora), pelas áreas impermeáveis naturais e pela intensa urbanização a montante. A região de estudo está inserida na Bacia da Lagoa, sem rios permanentes. Esta bacia ocupa a porção sul do Morro dos Cabritos, desaguando na Lagoa Rodrigo de Freitas. Apresenta as seguintes zonas hidrogeográficas: topo do morro - também apresenta uma capa de solo vegetado sobre o afloramento, tendo uma função reguladora dos fluxos pluviais. Sua participação na dinâmica global da Bacia é pequena em função de sua área; afloramentos rochosos - esta área extensa gera fluxos pluviais de alta energia para as áreas a jusante; obras da GEORIO - foram realizadas obras de contenção e drenagem no setor leste da bacia (área da pedreira) visando deter os fluxos torrenciais existentes e garantir a segurança dos prédios a jusante. Estas obras direcionam diretamente os fluxos de montante para a drenagem urbana da baixada e daí para a Lagoa Rodrigo de Freitas;área de tálus na Catacumba - apresenta uma espessa camada de solo vegetado, funcionando como regulador dos fortes fluxos vindos de montante; e baixada - apresenta um sistema urbano que recebe um forte fluxo pluvial de montante (canalizado via área da pedreira) e de sua própria área.

Relevo e clima

Descrição do relevo: Os morros dos Cabritos e da Saudade constituem contrafortes do Maciço da Tijuca. Suas altitudes são de 375 m e de 225 m, respectivamente. A morfologia geral das encostas no Morro dos Cabritos onde se encontra o Parque apresenta forma côncava, com forte declividade na porção norte e inclinação mais suave na porção sul. Os topos desses morros apresentam um formato irregular, com declives baixos e um perfil convexo aproximado. Suas vertentes são côncavas e as declividades variam, sendo maiores na porção norte e noroeste do morro dos Cabritos, onde alcançam 90°, formando escarpas rochosas de elevado gradiente.

Fauna e flora

Descrição da vegetação: As espécies de rápido crescimento caracterizam em grande parte a fisionomia atual do PNM da Catacumba sendo composta principalmente por leguminosas, como leucena (Leucaena leucocephala), sombreiro (Clitoria fairchildiana) e sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia). Estas espécies são freqüentemente utilizadas para recuperação de áreas degradadas, por sua rusticidade e capacidade de ocupação de terrenos de baixa fertilidade e com alteração de propriedades físicas. Tais características decorrem da capacidade destas espécies de se associarem às bactérias fixadoras de nitrogênio atmosférico, mobilizando, desta forma, grandes volumes de biomassa aérea que, após senescência e queda, vêm a constituir uma espessa camada de serapilheira, capaz de proteger a superfície do solo de insolação e enxurradas, além de liberar paulatinamente nutrientes para as plantas. No entanto, a despeito da aparente abundante produção de serapilheira das espécies predominantes, não se observa acumulação expressiva de biomassa. Este fato pode ser decorrente das altas declividades encontradas na Unidade, que impedem a permanência dos restos vegetais nos locais de queda. Outro fator é o baixo nível de umidade e sombreamento em função da caducifolia das espécies arbóreas predominantes que expõem o solo à insolação.

Problemas e ameaças

Fontes

Relatório do Cadastro Nacional de Unidades de Conservação [1]