Reserva Biológica Federal do Tinguá

De WikiParques
Revisão de 10h20min de 26 de janeiro de 2015 por Leandro Travassos (discussão | contribs)
Ir para navegação Ir para pesquisar



Reserva Biológica Federal do Tinguá
Esfera Administrativa: Federal
Estado: Rio de Janeiro
Município: Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Petrópolis e Miguel Pereira
Categoria: Reserva Biológica
Bioma: Mata Atlântica
Área: 26260
Diploma legal de criação: Dec nº 97.780 de 23 de maio de 1989
Coordenação regional / Vinculação: CR8 -Rio de Janeiro
Contatos: Estrada do Comércio, 3400 - Tinguá Nova Iguaçu/RJ – CEP: 26.063-630

TELEFONE:(21) 3767-7009 / VOIP (61) 3103-9906

Localização

Como chegar

Ingressos

A visitação não é permitida, a não ser para fins educacionais. Visitas guiadas em trilha circular na região da sede com turmas de colégios previamente agendadas.

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

Preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais.

Histórico

A Reserva Biológica do Tinguá está inscrita, desde março de 1991, como Reserva da Biosfera, reconhecida pela Unesco.

Atrações

No seu interior, em local não aberto à visitação pública, encontram-se as ruínas da freguesia de Santana das Palmeiras, povoação que foi abandonada no final do século XIX.

Aspectos naturais

Relevo e clima

Fauna e flora

A Rebio do Tinguá está inserido no Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar, que é uma das áreas mais ricas em diversidade biológica da Mata Atlântica.

A Reserva Biológica do Tinguá é considerada como de extrema importância biológica para a conservação de mamíferos, aves, répteis, anfíbios, além da flora e dos recursos abióticos (água, solo, paisagem, etc) de acordo com o relatório “Avaliação e ações prioritárias para conservação da Mata Atlântica e Campos Sulinos”, produzido em 2000 pelo Ministério do Meio Ambiente e outras instituições.

Entre as espécies ameaçadas protegidas nesta Unidade de Conservação estão: Gavião-pomba (Leucopternis lacernulatus), Muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides), Gato-maracajá (Leopardus pardalis mitis), Choquinha-pequena (Myrmotherula minor), Morcego vermelho (Myotis ruber), Onça-parda (Puma concolor capricornensis), Tiriba (Pyrrhura leucotis), Saudade-de-asa-cinza (Tijuca condita), Águia-cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus)

Problemas e ameaças

Hoje a reserva está fortemente ameaçada por caçadores que matam animais silvestres para vender carnes exóticas ou os capturam para inclusive exportar. Grandes empresas poluidoras contribuem para a degradação ambiental. Existe até um aterro sanitário, que beira a reserva, onde ilegalmente foram despejados resíduos altamente tóxicos. A população que vive em torno da reserva tem problemas com a contaminação do lençol d'água que consome.

Fontes

http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/rebio_tingua.pdf