Parque Estadual da Pedra Branca inaugura trilha adaptada para portadores de deficiência visual


Com 12. 492 hectares, o Parque Estadual da Pedra Branca abrange partes dos bairros de Jacarepaguá, Taquara, Camorim, Vargem Pequena, Vargem Grande, Recreio dos Bandeirantes, Grumari, Padre Miguel, Bangu, Senador Camará, Jardim Sulacap, Realengo, Santíssimo, Campo Grande, Senador Vasconcelos, Guaratiba e Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Foto: Rodrigocft/WikiParques

O Parque Estadual da Pedra Branca (RJ) inaugura, nesta quinta-feira (27/09), a Trilha do Mel, uma trilha totalmente adaptada para receber portadores de deficiência visual.

O atrativo recebeu placas em braile, elaboradas pelo Instituto Benjamin Constant. Além disso, foram instalados mourões  que funcionam como base para uma corda que foi implementada para que os visitantes especiais possam utilizá-la como apoio. Também foram instaladas placas informativas, também em braile, próximas às árvores com informações de espécies da flora presentes na trilha. Esse material é uma iniciativa do Instituto Butantã.

Com aproximadamente 300 metros de extensão, a Trilha do Mel começa no Bromeliário e termina na trilha  do Rio Grande, no Núcleo Pau da Fome, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, onde estão dispostas 15 caixas ornamentais em forma de casa para abrigar abelhas. A trilha foi criada com o objetivo de preservar as abelhas nativas procedentes de áreas de risco dentro ou nas proximidades do Parque Estadual da Pedra Branca e de resgate de abelhas de área de supressão de vegetação. A mesma possui caráter educativo e científico, uma vez que a unidade de conservação possui dez espécies de abelhas:  Mandaçaia (Melipona quadrisfaciata quadrisfaciata), Uruçu amarela (Melipona rufiventris), Guaraipo (Melipona bicolor bicolor), Iraí (Nannotrigona testaceicornis), Mirim (Plebeia droryana), Mirim (Plebeia remota), Jataí (Tetragonisca angustula), Guiuruçu (Schwarziana quadripunctata), Caga fogo (Oxytrigona tataira tataira) e Mandaguari (Scaptotrigona postica). Todas são abelhas nativas da Mata Atlântica, sem ferrão, e presentes em seu habitat natural dentro do Parque.

 

*Com informações da Assessoria de Comunicação SEA/Inea

 

 

 

 

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