Reserva Particular do Patrimônio Natural Gigante do Itaguaré
A RPPN GIGANTE DO ITAGUARÉ está localizada na Serra da Mantiqueira e abriga o Pico do Itaguaré, um dos mais altos de SP, com 2.308 metros de altitude. A RPPN possui 358,64 hectares e suas nascentes alimentam o Rio Paraíba do Sul que abastece, entre outras, a região metropolitana do RJ. Classificada como prioridade “Extremamente Alta” para a conservação da biodiversidade pelo MMA e considerada pela IUCN como o oitavo local de área protegida mais insubstituível do planeta. Existem ações de proteção em andamento como: instalação de placas, elaboração de plano de proteção e estudos para plano de manejo. Saiba mais em www.ojidos.com.br/nossarppn
Reserva Particular do Patrimônio Natural Gigante do Itaguaré |
Esfera Administrativa: Estadual |
Estado: Sao Paulo |
Município: Cruzeiro |
Categoria: Reserva Particular do Patrimônio Natural |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 358,64 ha |
Diploma legal de criação: Resolução SMA n.º 52, de 10 de maio de 2018 |
Coordenação regional / Vinculação: A RPPN é uma UC de propriedade e gestão privada. |
Contatos: Flavio Ojidos: +55 11 97237-5851
Ojidos Consultoria Ambiental: +55 11 3586-9690 |
Índice
Localização
Estrada Municipal do Rio Monteiro. Bairro: Alto do Brejetuba, Cruzeiro - SP
Como chegar
Deve-se entrar em contato com o proprietário.
Ingressos
Ainda não há programa de visitação oficialmente estabelecido na RPPN.
Onde ficar
No entorno existem pousadas e chalés para alugar.
Objetivos específicos da unidade
Conservação, manutenção dos serviços ecossistêmicos, notadamente água e proteção da biodiversidade.
Histórico
A área foi adquirida por um grupo de amigos com a finalidade exclusive de conservação e aplicação da metodologia de CONSERVAÇÃO EM CICLO CONTÍNUO, que já está em curso, em caráter piloto. Além disso, a área está oficialmente habilitada pelo IBAMA como "Área de Soltura e Monitoramento de fauna", apesar de ainda não existir um programa em funcionamento.
Atrações
Pico do Itaguaré, o quinto pico mais alto do Estado de SP. Existem grupos de montanhistas que acessam a área por Passa Quatro - MG e outros que fazem a travessia Marins - Itaguaré. O trecho faz parte da Trilha Transmantiqueira, mas ainda não existe uma relação formal de apoio mútuo entre os montanhistas e a RPPN. Ações precisam ser realizadas para garantir a segurança dos visitantes e a integridade da reserva, notadamente em relação a lixo e risco de incêndio florestal.
Aspectos naturais
Predomínio de Floresta Ombrófila Densa Montana na RPPN, abrigando 33 nascentes em sua área. A propriedade que abriga a RPPN possui uma variação de altitude de cerca de 1200 metros, o que propicia uma grande diversidade de fauna e flora.
Relevo e clima
Relevo: Planalto da Serra da Mantiqueira, Granito Marins, Cambissolo Húmico. Clima: tropical de altitude.
Fauna e flora
Área de ocorrência de diversas espécies como gato-maracajá, caneleirinho-de-chapéu-preto, lobo-guará, onça-pintada, jaguatirica, onça-parda, entre outros. Como já informado, a propriedade está habilitada como Área de Soltura e monitoramento de fauna, apesar de ainda não existir um programa em funcionamento.
Problemas e ameaças
O maior risco da RPPN são os incêndios florestais.
Fontes
IPT, 1981 - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Mapa geológico do Estado de São Paulo: Escala 1:500 000. IF, 2010 - Instituto Florestal. Distribuição dos remanescentes de vegetação natural existentes no estado de São Paulo, classificados por fitofisionomia. Mapeamento realizado com imagens de satélite 2008 e 2009, escala de interpretação 1:25.000. IBAMA, 2014 - Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. Portaria MMA nº 43/2014. OJIDOS CONSULTORIA AMBIENTAL, 2018. Disponível em: http://www.ojidos.com.br/nossarppn. Acesso em: 07/2018 OLHO VERDE, 1989. Mapeamento da Vegetação Natural realizado a partir da classificação de imagens do satélite LANDSAT 5 TM de 1988/1989 do Estado de São Paulo. As informações planimétricas foram extraídas das cartas topográficas na escala 1:50.000 produzidas pelo IBGE, Instituto Geográfico e Geológico (IGG) e Departamento de Serviços Geográficos do Exército.