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Edição das 18h22min de 8 de novembro de 2017

A Área de Proteção Ambiental Paytuna (APA Paytuna) foi criada pela Lei Estadual nº. 6.426, de 17 de dezembro de 2001, possui uma área de 58.251 ha e está localizada integralmente no município de Monte Alegre. A Área de Proteção Ambiental Paytuna tem o objetivo principal de conservar e recuperar os ecossistemas naturais, visando à melhoria da qualidade de vida das populações humanas locais, por meio do desenvolvimento de atividades pautadas na conservação ambiental, no ordenamento territorial e na sustentabilidade produtiva.

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Área de Proteção Ambiental Paytuna
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Para
Município: Monte Alegre (PA)
Categoria: Área de Proteção Ambiental
Bioma: Amazônia
Área: 58.251 hectares
Diploma legal de criação: Lei Estadual n°. 6.426, de 17/12/2001 (Criação); Lei Estadual n°. 7.692 de 03/01/2013 (Retificação dos limites); Portaria SEMA nº. 3.713 de 29/12/2009 (Criação do Conselho Gestor)
Coordenação regional / Vinculação: Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio)
Contatos:

Gestor: Patricia Cristina de Leão Messias
Endereço: Avenida João Paulo II, s/nº. Parque Estadual do Utinga
CEP: 66610010
Bairro: Curió-Utinga
UF: PA
Cidade: Belém
Site: Ideflor-bio
Telefone: (91) 31843622
E-mail: patmessias@gmail.com

Localização

Como chegar

Para se chegar a Área de Proteção Ambiental Paytuna, usa-se como referência a cidade de Monte Alegre. É possível chegar até lá a partir de Santarém, que está ligada à Belém através de vôos comerciais diários, em jatos comerciais maiores e outros, como táxi aéreo. Para a travessia Santarém-Monte Alegre, pelo rio Amazonas, existem embarcações do tipo barco a motor e lanchas rápidas que cobrem diariamente este percurso, com duração de viagem de 6 horas e 3 horas, respectivamente. Há também uma balsa que sai diariamente de Santarém (exceto aos domingos), transportando pessoas e veículos, inclusive ônibus de passageiros, levando 2,5 horas para realizar o percurso Santarém/Santana do Tapará. Dali, através da rodovia PA-255 (que se encontra em ótimas condições de trafegabilidade), a cidade de Monte Alegre é acessada em um período aproximado de 1,5 h.

Por via fluvial a partir de Belém, leva-se cerca de 43 horas em navios de linha comercial.

Ingressos

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

O objetivo desta unidade é de conservar e recuperar os ecossistemas naturais englobados ou parte destes, visando à melhoria da qualidade de vida das populações humanas locais, por meio de trabalhos de desenvolvimento sustentável.

Histórico

Atrações

Aspectos naturais

A Área de Proteção Ambiental Paytuna reúne um conjunto de atrativos altamente relevantes no aspecto paisagístico e de grande beleza natural, apresentando sítios arqueológicos de cerâmica, cavidades naturais, formações rochosas de onde é possível observar panoramicamente lagos naturais que circundam a área, além da vegetação de cerrado, contando com a ocorrência de mini-samambaia e mini-avencas, atributos que despertam o interesse para o ecoturismo, pesquisa cientifica, recreação e educação ambiental. Além disso, atividades produtivas são desenvolvidas dentro do território da APA, dentre elas algumas culturas de ciclo curto, a pecuária em pequena escala e a pesca, em geral para subsistência das comunidades atualmente existentes na área.

Relevo e clima

Sob o ponto de vista geológico Monte Alegre se destaca no contexto da Amazônia brasileira, por concentrar em uma área relativamente pequena, afloramentos de rochas paleozóicas e terciárias. Uma das principais estruturas geomorfológicas da região é o chamado Domo de Monte Alegre, que consiste de uma estrutura circular com diâmetro de cerca de 15km x 25 km, desenhado no relevo por serras e colinas assimétricas, em um bloco topográfico particularmente elevado, com cotas acima de 40m, que desenham um polígono losangular em planta, balizado por escarpas suaves com direções NE-SW a sul e norte e NW-SE a leste e oeste. O Domo mostra relevo mais expressivo nas bordas norte e sul, onde duas falhas geológicas com direção NE-SW controlam a geometria dessa estrutura. No bloco sul dessa falha, domínio das rochas terciárias, é onde está localizada a Área de Proteção Ambiental Paytuna. A parte central da estrutura dômica mantém relevo plano e baixo, com cotas inferiores a 50m (média de 20m), onde se expõem rochas do Devoniano (Formação Ererê), no conhecido Campo de Desterro. A drenagem modeladora dessa paisagem serrana mostra características de drenagens consequentes a subsequentes, em padrões radiais a fracamente circular, tornando-se dendrítico no centro da estrutura. Na borda sul do Domo, a drenagem é escassa e rara, em padrão anômalo quando desce para o furo do Gurupatuba que se liga ao Rio Amazonas. Nas adjacências do Rio Amazonas a drenagem torna-se desorganizada, afogada pelas enchentes sazonais do rio, com domínio de lagos e canais meandrantes, na planície de inundação.

Fauna e flora

Problemas e ameaças

As atuais 24 comunidades da APA apresentam características gerais de economia de subsistência, baseada em atividades agroextrativistas e pecuárias. A agricultura tem grande importância para as comunidades e concentra-se em pequenas propriedades com baixíssimo ou baixo nível tecnológico, sendo a mandioca um dos gêneros mais cultivados. O extrativismo tem sua base na extração do buriti, do açaí e da palha branca. A pesca com característica artesanal tem fins de consumo e venda de excedentes de pequena expressão. A pecuária é realizada em pequenas áreas e com baixa produtividade (cabeças por hectare), servindo basicamente para subsistência familiar e comercialização em pequena escala. Dificuldades em razão dos períodos bem distintos de pluviosidade durante o ano (períodos de chuva versus períodos de estiagem bem definidos) também é uma limitação para alavancar a produção sustentável e a diversificação de culturas imóveis rurais dentro do APA.

Fontes

Ideflor-bio

Cadastro no CNUC