Estação Ecológica Raso da Catarina

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W 38º44’00” a W 39º29’20” e S 9º33’13” a S 9º54’30”, coordenada central.

Estação Ecológica Raso da Catarina
Esfera Administrativa: Federal
Estado: Bahia
Município: Jeremoabo, Paulo Afonso, Rodelas.
Categoria: Estação Ecológica
Bioma: Caatinga
Área: 104842,84
Diploma legal de criação: Criada em 3 de janeiro de 1984, pelo Decreto no 89.268 como Reserva Ecológica Raso da Catarina. Posteriormente recategorizada como Estação Ecológica pela Portaria 373, de 11 de outubro de 2001, do Ministério do Meio Ambiente.
Coordenação regional / Vinculação: ICMBio, Coordenação Regional 6, Cabedelo, Paraíba.
Contatos: Av. Maranhão, 79, Faz. Chesf. Paulo Afonso-BA. CEP 48.606-500. Chefe da UC: José Tiago Almeida dos Santos. Tel.: (61) 2028-9420.

E-mail: jose-tiago.santos@icmbio.gov.br

Localização

O acesso se dá pela rodovia BR 110 entre as cidades de Jeremoabo e Paulo Afonso. A estrada vicinal que dá acesso à sede da Estação Ecológica fica na estrada vicinal que dá acesso ao povoado de São José. De Paulo Afonso até a sede da UC são percorridos 50km, 20 dos quais asfaltados.

Como chegar

A cidade de Paulo Afonso na Bahia oferece bons serviços de hospedagem e conta com vôos regulares. O acesso à UC se dá pela rodovia BR 110 entre as cidades de Paulo Afonso e Jeremoabo. A estrada vicinal que dá acesso à sede da Estação Ecológica fica na altura do KM

Ingressos

Não é cobrado ingresso.

Onde ficar

Sugere-se a hospedagem na cidade de Paulo Afonso. A entrada na UC só é permitida para fins de pesquisa científica e atividades educativas. Há alojamento para pesquisadores no interior da unidade.

Objetivos específicos da unidade

Preservar a natureza e de realização de pesquisas científicas

Histórico

O nome Raso se deve à paisagem homogênea formada por solos rasos, planos e de grande extensão. Quanto ao nome Catarina existem duas versões na região: uma que Catarina seria uma mulher indígena que morreu no local e outra uma antiga proprietária de terras, temida por todos na região. A UC foi criada por iniciativa de Paulo Nogueira Neto e do ornitólogo Helmut Sick.

Atrações

Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), paredões areníticos.

Aspectos naturais

Cobertura homogênea de Caatinga sobre chapadões e escarpas areníticas.

Relevo e clima

Chapadões areníticos sob clima semi-arido.

Fauna e flora

Caatinga – caatinga arbórea e caatinga arbustiva. Presença de espécie endêmica e/ou ameaçada de extinção: Arara-Azul-de-Lear (Anodorhynchus leari); tatu-bola (Tolypeutes tricinctus); jacucaca (Penelope jacucaca); pintasilgo-do-nordeste (Carduelis yaerrellii); chorozinho-do-papo-preto (Herpsilochmus pectoralis); onça-parda (Puma concolor greeni).

Problemas e ameaças

Caça, corte seletivo de madeira, pastoreio extensivo de bovinos, ovinos e caprinos.

Fontes

Plano de Manejo da estação Ecológica Raso da Catarina. Brasília: IBAMA, 2008. ICMBio: http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/2119-esec-raso-da-catarina.html CNUC: http://sistemas.mma.gov.br/cnuc/index.php?ido=relatorioparametrizado.exibeRelatorio&relatorioPadrao=true&idUc=74

A Estação Ecológica Raso da Catarina é uma unidade de conservação de proteção integral, criada pelo Decreto Federal nº 89.268 de 3 de janeiro de 1984, como Reserva Ecológica, e em 11 de janeiro de 2001 foi recategorizada por meio da Portaria nº 373 do Ministério do Meio Ambiente. Está situada no nordeste do estado da Bahia, entre os paralelos 9° e 10° S e entre os meridianos 38°20’ e 38°45’, limitando-se ao sul pela bacia do rio Vaza-Barris, ao norte pela bacia do submédio São Francisco, a leste pela borda do “Graben” deSanta Brígida e a oeste pela Serra dos Cágados e pelo baixo planalto de Macureré.