Mudanças entre as edições de "Parque Estadual Mata da Pimenteira"

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|Contacts=Endereço da sede provisória: Sede Administrativa da Estação Experimental Lauro Ramos Bezerra – EELRB, Fazenda Saco, S/N, Zona Rural, Serra Talhada – PE, CEP: 56906-440.
 
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A criação do Parque Estadual Mata da Pimenteira inicia um novo momento na conservação da biodiversidade em Pernambuco,constituindo a primeira unidade de conservação estadual do bioma caatinga. Sua criação representa uma conquista importante para o município de Serra Talhada, para o Sertão do Pajeú e para o semiárido pernambucano.
 
A criação do Parque Estadual Mata da Pimenteira inicia um novo momento na conservação da biodiversidade em Pernambuco,constituindo a primeira unidade de conservação estadual do bioma caatinga. Sua criação representa uma conquista importante para o município de Serra Talhada, para o Sertão do Pajeú e para o semiárido pernambucano.
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|Features=A vasta biodiversidade do parque é um dos atrativos a serem apreciados pelos visitantes.
 
|Natural aspects=O Parque Estadual Mata da Pimenteira, inserido no sertão central Pernambucano, microrregião do Pajeú, apresenta como vegetação típica a Caatinga hiperxerófila, de fisionomia arbustivo-arbórea a arbórea e composição florística característica da Floresta Estacional Caducifólia Espinhosa.
 
|Natural aspects=O Parque Estadual Mata da Pimenteira, inserido no sertão central Pernambucano, microrregião do Pajeú, apresenta como vegetação típica a Caatinga hiperxerófila, de fisionomia arbustivo-arbórea a arbórea e composição florística característica da Floresta Estacional Caducifólia Espinhosa.
 
|Geography and climate=O relevo é predominantemente suave-ondulado, cortado por vales estreitos, com vertentes dissecadas. Elevações residuais, cristas e/ou outeiros pontuam a linha do horizonte. Esses relevos isolados testemunham os ciclos intensos de erosão que atingiram grande parte do sertão nordestino.  
 
|Geography and climate=O relevo é predominantemente suave-ondulado, cortado por vales estreitos, com vertentes dissecadas. Elevações residuais, cristas e/ou outeiros pontuam a linha do horizonte. Esses relevos isolados testemunham os ciclos intensos de erosão que atingiram grande parte do sertão nordestino.  
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Ocorrem grupos de espécies que apresentam aspectos funcionais e fenológicos diferenciados, como por exemplo, mecanismos de florescimento e frutificação durante a estação seca, registrado para a Imburana-de-cambão (Commiphora leptophloeos), Umbuzeiro (Spondias tuberosa), Maniçoba (Manihot dichotoma), Embiratanha (Pseudobombax marginatum), mas para a maioria das espécies esses mecanismos ocorrem na estação chuvosa. Estes aspectos são considerados de grande importância para manutenção das populações de polinizadores e dispersores de sementes, que necessitam de recursos durante o período em que há escassez de alimentos (LIMA, 2010).
 
Ocorrem grupos de espécies que apresentam aspectos funcionais e fenológicos diferenciados, como por exemplo, mecanismos de florescimento e frutificação durante a estação seca, registrado para a Imburana-de-cambão (Commiphora leptophloeos), Umbuzeiro (Spondias tuberosa), Maniçoba (Manihot dichotoma), Embiratanha (Pseudobombax marginatum), mas para a maioria das espécies esses mecanismos ocorrem na estação chuvosa. Estes aspectos são considerados de grande importância para manutenção das populações de polinizadores e dispersores de sementes, que necessitam de recursos durante o período em que há escassez de alimentos (LIMA, 2010).
  
No Parque já foram registrados 16 espécies de anfíbios, 46 espécies de aves como: Pitangus sulphuratus, Machelanis rixosus, Thraupis sayaca, Passer domesticus, Coragyps atratus, Leptoptila verreauxi, Columbina talpacoti e Chorosbilbom aureoventris.  
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No Parque já foram registrados 16 espécies de anfíbios, 46 espécies de aves como: Pitangus sulphuratus, Machelanis rixosus, Thraupis sayaca, Passer domesticus, Coragyps atratus, Leptoptila verreauxi, Columbina talpacoti e Chorosbilbom aureoventris.
|Threats and problems=Espécies da flora e da fauna ameaçadas de extinção.
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Lentidão nas ações para solucionar as questões de fiscalização, autuações e resolução dos desmatamentos e caças predatórias e ausência de fiscalização policial/ambiental, para controle eficiente dos desmatamentos que ocorrem na região inclusive com transporte ilegal de madeira passando pelo interior da Fazenda Saco;
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Plano de Manejo: http://www.cprh.pe.gov.br/ARQUIVOS_ANEXO/PE%20Mata%20da%20Pimenteira%2022%2011%202013.pdf
 
Plano de Manejo: http://www.cprh.pe.gov.br/ARQUIVOS_ANEXO/PE%20Mata%20da%20Pimenteira%2022%2011%202013.pdf
 
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Edição das 15h11min de 17 de dezembro de 2015



Parque Estadual Mata da Pimenteira
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Pernambuco
Município: Serra Talhada
Categoria: Parque
Bioma: Caatinga
Área: 887,24 ha
Diploma legal de criação: Decreto Estadual 37.823, de 30 de Janeiro de 2012.
Coordenação regional / Vinculação: Unidade de Gestão da Unidades de Conservação / Diretoria de Recursos Florestais e Biodiversidade / Agência Estadual de Meio Ambiente
Contatos: Endereço da sede provisória: Sede Administrativa da Estação Experimental Lauro Ramos Bezerra – EELRB, Fazenda Saco, S/N, Zona Rural, Serra Talhada – PE, CEP: 56906-440.

Telefone: (87)3831-9655/ (81)3182-8853/3182-8854 Home page: http://www.cprh.pe.gov.br E-mail: ouvidoriaambiental@cprh.pe.gov.br ou rodrigo.ferraz@cprh.pe.gov.br

Localização

O Parque Estadual Mata da Pimenteira está inserido em uma propriedade do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), denominada Fazenda Saco, localizada ao norte do núcleo urbano do município de Serra Talhada, distando dele cerca de 3 km.

Como chegar

Seu principal acesso se dá a partir da BR-232, sentido Recife / Serra Talhada, aproximadamente no Km 413, seguindo pela via local conhecida como Avenida Gregório Ferraz. Segue-se nessa Avenida, sentido UFRPE/UAST, até o final do trecho asfaltado e, em seguida, vira-se à esquerda por uma estrada de barro.

Ingressos

Onde ficar

Fazenda Saco, Zona Rural, Serra Talhada - PE

Objetivos específicos da unidade

Contribuir para a preservação e a restauração da diversidade ecológica da Caatinga, ampliando a representatividade dos ecossistemas estaduais protegidos como unidades de conservação;

Incentivar a implantação de ações que promovam a recuperação das áreas degradadas;

Proteger as espécies endêmicas e as espécies raras ameaçadas de extinção ocorrentes na área e nos remanescentes florestais da região;

Proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental;

Promover a educação, a interpretação ambiental e a recreação em contato com a natureza; e Apoiar o desenvolvimento sustentável, respeitando a capacidade de suporte ambiental da caatinga, potencializando as vocações naturais, culturais, artísticas, históricas e ecoturísticas da região.

Histórico

Em 14 de dezembro de 2011, foi realizada a Consulta Pública, na Câmara de Vereadores de Serra Talhada, onde foi apresentada e discutida a proposta técnica, sendo a mesma aprovada sem questionamentos. Participaram da consulta instituições públicas e privadas,universidades, ONGs de representação local, estudantes e comunidade residente na Fazenda.

Em 30 de janeiro de 2012, foi publicado no Diário Oficial do Estado de Pernambuco o Decreto Nº 37.823 que dispõe sobre a criação do Parque Estadual Mata da Pimenteira. O nome Mata da Pimenteira foi mantido por representar o fragmento florestal com maior destaque neste complexo e pela sua fácil associação e reconhecimento por parte da população local.

A criação do Parque Estadual Mata da Pimenteira inicia um novo momento na conservação da biodiversidade em Pernambuco,constituindo a primeira unidade de conservação estadual do bioma caatinga. Sua criação representa uma conquista importante para o município de Serra Talhada, para o Sertão do Pajeú e para o semiárido pernambucano.

Atrações

A vasta biodiversidade do parque é um dos atrativos a serem apreciados pelos visitantes.

Aspectos naturais

O Parque Estadual Mata da Pimenteira, inserido no sertão central Pernambucano, microrregião do Pajeú, apresenta como vegetação típica a Caatinga hiperxerófila, de fisionomia arbustivo-arbórea a arbórea e composição florística característica da Floresta Estacional Caducifólia Espinhosa.

Relevo e clima

O relevo é predominantemente suave-ondulado, cortado por vales estreitos, com vertentes dissecadas. Elevações residuais, cristas e/ou outeiros pontuam a linha do horizonte. Esses relevos isolados testemunham os ciclos intensos de erosão que atingiram grande parte do sertão nordestino.

O clima é o semiárido. de temperatura média anual em torno de 37º C e precipitação na faixa de 400 à 800 mm anuais, (média anual para Fazenda Saco de 822 mm) com chuvas de verão que se atrasam para o outono, podendo não ocorrer.

Fauna e flora

Apresenta como vegetação típica a Caatinga hiperxerófila, ou seja, adaptada a condição semiárida. Sua fisionomia principal é a arbustivo-arbórea a arbórea e composição florística característica da floresta estacional caducifólia espinhosa (FERRAZ et al.,1998), perdendo suas folhas na estação seca como um reflexo adaptativo fisiológico para sobrevivências em condição de falta de água.

Ocorrem grupos de espécies que apresentam aspectos funcionais e fenológicos diferenciados, como por exemplo, mecanismos de florescimento e frutificação durante a estação seca, registrado para a Imburana-de-cambão (Commiphora leptophloeos), Umbuzeiro (Spondias tuberosa), Maniçoba (Manihot dichotoma), Embiratanha (Pseudobombax marginatum), mas para a maioria das espécies esses mecanismos ocorrem na estação chuvosa. Estes aspectos são considerados de grande importância para manutenção das populações de polinizadores e dispersores de sementes, que necessitam de recursos durante o período em que há escassez de alimentos (LIMA, 2010).

No Parque já foram registrados 16 espécies de anfíbios, 46 espécies de aves como: Pitangus sulphuratus, Machelanis rixosus, Thraupis sayaca, Passer domesticus, Coragyps atratus, Leptoptila verreauxi, Columbina talpacoti e Chorosbilbom aureoventris.

Problemas e ameaças

Espécies da flora e da fauna ameaçadas de extinção;

Lentidão nas ações para solucionar as questões de fiscalização, autuações e resolução dos desmatamentos e caças predatórias e ausência de fiscalização policial/ambiental, para controle eficiente dos desmatamentos que ocorrem na região inclusive com transporte ilegal de madeira passando pelo interior da Fazenda Saco;

Fontes

http://www.cprh.pe.gov.br/unidades_conservacao/Protecao_Integral/Parque_Estadual/Parque_Estadual_Mata_da_Pimenteira/41698%3B31249%3B22370401%3B0%3B0.asp

Plano de Manejo: http://www.cprh.pe.gov.br/ARQUIVOS_ANEXO/PE%20Mata%20da%20Pimenteira%2022%2011%202013.pdf