Mudanças entre as edições de "Parque Nacional do Cabo Orange"

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|Location=O Parque localiza-se entre as cidades de Calçoene e Oiapoque, extremo norte do Amapá, região fronteiriça à Guiana Francesa.
  
==Localização==
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A Unidade de Conservação está situada junto à foz dos rios Oiapoque e Uaçá e tem como limites a Guiana Francesa, ao norte; as terras indígenas Uaçá e Juminã e, num pequeno trecho, o Projeto de Assentamento de Vila Velha, a oeste, e o Oceano Atlântico, a leste.
 
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|How to get there=O acesso ao Parque é difícil. São 450 km de estrada a partir de Macapá, pela BR-156.
O Parque localiza-se entre as cidades de Calçoene e Oiapoque, extremo norte do Amapá, região fronteiriça à Guiana Francesa.
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|Objectives=O plano de manejo da UC ainda está em fase de elaboração.
 
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|History=Esta foi a primeira unidade de conservação federal criada no Amapá, estado que tem 55% de seu território protegido por parques, reservas e terras indígenas.
==Como chegar==
 
 
 
O acesso ao Parque é difícil. São 450 km de estrada a partir de Macapá, pela BR-156.
 
 
 
==Ingressos==
 
 
 
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==Onde ficar==
 
 
 
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==Objetivos específicos da unidade==
 
 
 
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==Histórico==
 
 
 
Esta foi a primeira unidade de conservação federal criada no Amapá, estado que tem 55% de seu território protegido por parques, reservas e terras indígenas.
 
 
 
As terras que constituem essa unidade de conservação foram habitadas por várias populações indígenas e, posteriormente, disputadas ao longo de séculos por portugueses, franceses, ingleses e holandeses. Os registros materiais e culturais da história dessa região estão presentes em vários pontos do parque nacional.
 
 
 
O nome Cabo Orange se refere ao acidente geográfico que marca o extremo norte do litoral brasileiro – numa homenagem feita por um holandês à realeza de seu país, que tem a cor laranja como uma marca nacional.  
 
  
==Atrações==
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As terras que constituem essa unidade de conservação foram habitadas por várias populações indígenas e, posteriormente, disputadas ao longo de séculos por portugueses, franceses, ingleses e holandeses. Os registros materiais e culturais da história dessa região estão presentes em vários pontos do parque nacional.
  
O Parque Nacional do Cabo Orange foi criado, em 1980, como área de preservação de manguezais. É uma das maiores áreas marinha de proteção do ecossistema nacional.
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O nome Cabo Orange se refere ao acidente geográfico que marca o extremo norte do litoral brasileiro – numa homenagem feita por um holandês à realeza de seu país, que tem a cor laranja como uma marca nacional.
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|Features=O Parque Nacional do Cabo Orange foi criado, em 1980, como área de preservação de manguezais. É uma das maiores áreas marinha de proteção do ecossistema nacional.
  
 
O Parque Nacional do Cabo Orange tem como um de seus maiores atrativos a observação de animais, especialmente de aves.
 
O Parque Nacional do Cabo Orange tem como um de seus maiores atrativos a observação de animais, especialmente de aves.
 
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|Natural aspects=Diversas espécies de aves, répteis e mamíferos, ameaçadas de extinção, sobrevivem no Parque. Entre elas, o peixe-boi-marinho, lontras, guarás, flamingos, garça-branca-grande.
==Aspectos naturais==
 
 
 
Diversas espécies de aves, répteis e mamíferos, ameaçadas de extinção, sobrevivem no Parque. Entre elas, o peixe-boi-marinho, lontras, guarás, flamingos, garça-branca-grande.  
 
  
 
Os campos de planície predominam no Parque e apresentando extensos manguezais com alta taxa de sanilidade nas águas próximas ao Oceano Atlântico. Dois rios cortam a região: o Uaça e o Caciporé, em cuja foz há um trecho de densa floresta tropical, praticamente inacessível.
 
Os campos de planície predominam no Parque e apresentando extensos manguezais com alta taxa de sanilidade nas águas próximas ao Oceano Atlântico. Dois rios cortam a região: o Uaça e o Caciporé, em cuja foz há um trecho de densa floresta tropical, praticamente inacessível.
  
As espécies vegetais mais comuns nos manguezais são as siriúbas, o mangue-vermelho e o mangue-amarelo. Já nos campos são encontrados o capim-arroz, o buriti, o caimbé e o mururé.  
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As espécies vegetais mais comuns nos manguezais são as siriúbas, o mangue-vermelho e o mangue-amarelo. Já nos campos são encontrados o capim-arroz, o buriti, o caimbé e o mururé.
 
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|Geography and climate=Durante os meses de janeiro a agosto chove bastante na região, o que prejudica a viagem.
==Relevo e clima==
 
 
 
Durante os meses de janeiro a agosto chove bastante na região, o que prejudica a viagem.  
 
  
 
O clima é tropical quente e úmido, com temperatura média anual variando entre 24°C e 26°C. O período seco vai de setembro a dezembro. No restante do ano, chove bastante e a BR-156 fica com o acesso mais dificultado.
 
O clima é tropical quente e úmido, com temperatura média anual variando entre 24°C e 26°C. O período seco vai de setembro a dezembro. No restante do ano, chove bastante e a BR-156 fica com o acesso mais dificultado.
 
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|Fauna and flora=A fauna da região possui várias espécies de tartaruga-marinha, além do ameaçado peixe-boi. Sem contar com as aves em extinção, como o guará e o flamingo.
==Fauna e flora==
 
 
 
A fauna da região possui várias espécies de tartaruga-marinha, além do ameaçado peixe-boi. Sem contar com as aves em extinção, como o guará e o flamingo.
 
  
 
Entre as aves estão o guará, o flamingo e a garça-branca-grande. Representando os mamíferos temos o peixe-boi-marinho, quase extinto, a onça, a lontra, o guaximim, o macaco-de-cheiro, a ariranha, o veado-campeiro, entre outros. O boto já não é mais vistos nas águas da região.
 
Entre as aves estão o guará, o flamingo e a garça-branca-grande. Representando os mamíferos temos o peixe-boi-marinho, quase extinto, a onça, a lontra, o guaximim, o macaco-de-cheiro, a ariranha, o veado-campeiro, entre outros. O boto já não é mais vistos nas águas da região.
 
Os manguezais funcionam como berçários para diversas espécies de crustáceos e peixes – como o peixe-serra e o peixe-boi marinho.
 
Os manguezais funcionam como berçários para diversas espécies de crustáceos e peixes – como o peixe-serra e o peixe-boi marinho.
 
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|Threats and problems=As atividades ilegais na UC são difíceis para monitorar e é de fácil acesso para atividades ilegais. O valor de mercado de recursos da UC é alto e por isso cobiçados.
==Problemas e ameaças==
 
 
 
As atividades ilegais na UC são difíceis para monitorar e é de fácil acesso para atividades ilegais. O valor de mercado de recursos da UC é alto e por isso cobiçados.
 
  
 
A Caça tem um severo impacto a médio prazo, assim como incêndios de origem antrópica que tendem a aumentar drasticamente.
 
A Caça tem um severo impacto a médio prazo, assim como incêndios de origem antrópica que tendem a aumentar drasticamente.
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|Sources=http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/355/
  
==Fontes==
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http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/marinho/unidades-de-conservacao-marinho/2262-parna-do-cabo-orange
 
 
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/355/
 
  
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/marinho/unidades-de-conservacao-marinho/2262-parna-do-cabo-orange
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Ficha Ramsar https://rsis.ramsar.org/ris/2190
  
 
Decreto de Criação: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/parna_cabo_orange.pdf
 
Decreto de Criação: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/parna_cabo_orange.pdf
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Guia de Campo: Aves do Parque Nacional do Cabo Orange
 
Guia de Campo: Aves do Parque Nacional do Cabo Orange
 
http://observatorio.wwf.org.br/site_media/upload/gestao/documentos/Souza2008.pdf
 
http://observatorio.wwf.org.br/site_media/upload/gestao/documentos/Souza2008.pdf
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}}
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[[Categoria:Unidades de conservação]]
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[[Categoria:Parque Nacional do Cabo Orange]]

Edição atual tal como às 18h51min de 8 de agosto de 2018

O Parque Nacional do Cabo Orange está localizado no litoral do Amapá, em uma zona de ocorrência de dois biomas, Marinho Costeiro e Amazônico. O parque foi criado em 1980 e foi reconhecido com o título de Sítio Ramsar, que confere à zona úmida relevância internacional em 2013.


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Parque Nacional do Cabo Orange
Esfera Administrativa: Federal
Estado: Amapa
Município: Oiapoque
Categoria: Parque
Bioma: Marinho Costeiro
Área: 619.000 hectares
Diploma legal de criação: Decreto n° 84.913 de 15 de julho de 1980.
Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
Contatos: Endereço sede: Rua Coracy Nunes, 840.

Oiapoque, Amapá
CEP: 68.980-000

Localização

O Parque localiza-se entre as cidades de Calçoene e Oiapoque, extremo norte do Amapá, região fronteiriça à Guiana Francesa.

A Unidade de Conservação está situada junto à foz dos rios Oiapoque e Uaçá e tem como limites a Guiana Francesa, ao norte; as terras indígenas Uaçá e Juminã e, num pequeno trecho, o Projeto de Assentamento de Vila Velha, a oeste, e o Oceano Atlântico, a leste.

Como chegar

O acesso ao Parque é difícil. São 450 km de estrada a partir de Macapá, pela BR-156.

Ingressos

---

Onde ficar

---

Objetivos específicos da unidade

O plano de manejo da UC ainda está em fase de elaboração.

Histórico

Esta foi a primeira unidade de conservação federal criada no Amapá, estado que tem 55% de seu território protegido por parques, reservas e terras indígenas.

As terras que constituem essa unidade de conservação foram habitadas por várias populações indígenas e, posteriormente, disputadas ao longo de séculos por portugueses, franceses, ingleses e holandeses. Os registros materiais e culturais da história dessa região estão presentes em vários pontos do parque nacional.

O nome Cabo Orange se refere ao acidente geográfico que marca o extremo norte do litoral brasileiro – numa homenagem feita por um holandês à realeza de seu país, que tem a cor laranja como uma marca nacional.

Atrações

O Parque Nacional do Cabo Orange foi criado, em 1980, como área de preservação de manguezais. É uma das maiores áreas marinha de proteção do ecossistema nacional.

O Parque Nacional do Cabo Orange tem como um de seus maiores atrativos a observação de animais, especialmente de aves.

Aspectos naturais

Diversas espécies de aves, répteis e mamíferos, ameaçadas de extinção, sobrevivem no Parque. Entre elas, o peixe-boi-marinho, lontras, guarás, flamingos, garça-branca-grande.

Os campos de planície predominam no Parque e apresentando extensos manguezais com alta taxa de sanilidade nas águas próximas ao Oceano Atlântico. Dois rios cortam a região: o Uaça e o Caciporé, em cuja foz há um trecho de densa floresta tropical, praticamente inacessível.

As espécies vegetais mais comuns nos manguezais são as siriúbas, o mangue-vermelho e o mangue-amarelo. Já nos campos são encontrados o capim-arroz, o buriti, o caimbé e o mururé.

Relevo e clima

Durante os meses de janeiro a agosto chove bastante na região, o que prejudica a viagem.

O clima é tropical quente e úmido, com temperatura média anual variando entre 24°C e 26°C. O período seco vai de setembro a dezembro. No restante do ano, chove bastante e a BR-156 fica com o acesso mais dificultado.

Fauna e flora

A fauna da região possui várias espécies de tartaruga-marinha, além do ameaçado peixe-boi. Sem contar com as aves em extinção, como o guará e o flamingo.

Entre as aves estão o guará, o flamingo e a garça-branca-grande. Representando os mamíferos temos o peixe-boi-marinho, quase extinto, a onça, a lontra, o guaximim, o macaco-de-cheiro, a ariranha, o veado-campeiro, entre outros. O boto já não é mais vistos nas águas da região. Os manguezais funcionam como berçários para diversas espécies de crustáceos e peixes – como o peixe-serra e o peixe-boi marinho.

Problemas e ameaças

As atividades ilegais na UC são difíceis para monitorar e é de fácil acesso para atividades ilegais. O valor de mercado de recursos da UC é alto e por isso cobiçados.

A Caça tem um severo impacto a médio prazo, assim como incêndios de origem antrópica que tendem a aumentar drasticamente.

Fontes

http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/355/

http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/marinho/unidades-de-conservacao-marinho/2262-parna-do-cabo-orange

Ficha Ramsar https://rsis.ramsar.org/ris/2190

Decreto de Criação: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/parna_cabo_orange.pdf

http://www.brasil.gov.br/localizacao/parques-nacionais-e-reservas-ambientais/parque-nacional-do-cabo-orange-2013-ap

http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/amazonia1/nossas_solucoes_na_amazonia/exp/exp_orange/parna_orange/

http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/amapa/parque-nacional/cabo-orange/

https://www.facebook.com/pages/Parque-Nacional-do-Cabo-Orange/173248906019383

Guia de Campo: Aves do Parque Nacional do Cabo Orange http://observatorio.wwf.org.br/site_media/upload/gestao/documentos/Souza2008.pdf