Parque Natural Municipal Darke de Mattos

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Parque Natural Municipal Darke de Mattos
Esfera Administrativa: Municipal
Estado: Rio de Janeiro
Município: Rio de Janeiro
Categoria: Parque
Bioma: Mata Atlântica
Área: 7 hectares
Diploma legal de criação: Decreto Municipal n° 394, de 18 de maio de 1975.
Coordenação regional / Vinculação: Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio de Janeiro - RJ
Contatos: Endereço: Praia José Bonifácio, 255 - Paquetá - Rio de Janeiro/RJ

CEP: 20.396-140

Telefone: (21) 3397-0189

Localização

O Parque Natural Municipal Darke de Mattos está localizado na Ilha de Paquetá, parte do município do Rio de Janeiro, na praia José Bonifácio.

Como chegar

Para chegar na Ilha de Paquetá é necessário pegar a barca que sai do terminal na Praça XV, no centro do Rio, em horários pré-estabelecidos. O valor da tarifa da barca é R$5,00 (fev/2017).

Também é possível contratar uma embarcação de forma particular para acessar a ilha.

Ingressos

Não há cobrança de ingresso.

Horários: o Parque Natural Municipal Darke Mattos funciona de terça à domingo, de 8h às 17h.

Onde ficar

Há opções de hospedagem na Ilha de Paquetá.

Objetivos específicos da unidade

Preservar uma área remanescente da Mata Atlântica

Histórico

O Parque foi criado em 1975

Atrações

Aspectos naturais

Originalmente, todas as ilhas e ilhotas da Baía de Guanabara eram recobertas por Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas e Formações Pioneiras de influência fluvio-marinha (manguezal e restinga), de acordo com a classificação adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. A cobertura vegetal da Ilha de Paquetá enquadrava-se nestes tipos, mas com a ocupação e interferência antrópicas, o ecossistema foi profundamente modificado. O Parque Darke de Matos abrange boa parte do Morro da Cruz, situado na Ilha, possuindo trilhas e caminhos por meio de clareiras e canteiros.

Relevo e clima

Fauna e flora

Na vegetação predominam os antúrios e filodendros (Araceae), além de bananeiras-de-jardim (Musaceae e Maranthaceae). A cobertura arbórea florestal é relativamente densa, composta por espécies exóticas, introduzidas pelo homem, tais como a tamarineira (Tamarindus indica - Leguminosae), a jaqueira (Artocarpus heterophyllus - Moraceae), a fruta-pão (Artocarpus altilis - Moraceae), a amendoeira (Terminalia catappa - Combretaceae), a figueira-miúda (Ficus microcarpa - Moraceae), o flamboyant (Delonix regia - Leguminosae), o eucalipto (Eucalyptus sp - Myrtaceae), a palmeira-de-vinho (Caryota urens - Palmae), a palmeira-imperial (Roystonea oleracea - Palmae) e o baobá (Adansonia digitata - Bombacaceae), entre outras. As espécies nativas estão representadas por urucurana (Croton urucurana - Euphorbiaceae), figueiras (Ficus insipida e Ficus guaranitica - Moraceae), pau-d'alho (Gallesia integrifolia - Phytolaccaceae), andá-açu (Johannesia princeps - Euphorbiaceae), carrapeteira (Guarea guidonea - Meliaceae), cedrinho (Cedrela fissilis - Meliaceae), paineira (Chorisia speciosa - Bombacaceae), paina-ruiva (Ceiba erianthos - Bombacaceae), aroeira (Schinus terebinthifolius - Anacardiaceae), feijão-de-boi (Capparis flexuosa - Capparidaceae), sapotiaba (Bumelia obtusifolia - Sapotaceae) - ameaçada de extinção no Município, sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides - Leguminosae), quaresmeira (Tibouchina granulosa - Melastomataceae), coqueiro-baba-de-boi (Syagrus romanzoffiana - Palmae), guariroba (Syagrus oleracea - Palmae), cajá-mirim (Spondias lutea - Anacardiaceae), abieiro-roxo (Chrysophyllum caimito - Sapotaceae), embaúba (Cecropia lyratiloba - Moraceae) e ipê-amarelo (Tabebuia chrysotricha - Bignoniaceae), entre outras. Sobre este estrato desenvolvem-se lianas e epífitas como as bromélias (Tillandsia stricta, Tillandsia tenuifolia, Quesnelia quesneliana, Billbergia zebrina e Aechmea sp - Bromeliaceae). Também são encontrados os cactos (Rhipsalis spp). Os estratos arbustivo e herbáceo são compostos por mudas em desenvolvimento de várias espécies, como Piperáceas (Pipera spp) e Solanáceas (Solanum spp), juntamente com Acantáceas, Gramíneas (Panicum spp) e Musáceas (Heliconia spp).

Problemas e ameaças

Fontes

Relatório do Ministério do Meio Ambiente [[1]]