Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba

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Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba
Esfera Administrativa: Municipal
Estado: Sao Paulo
Município: Santo André
Categoria: Parque
Bioma: Mata Atlântica
Área: 426ha
Diploma legal de criação:
Coordenação regional / Vinculação: Gerência de Recursos Naturais (GRN) da Secretaria de Gestão dos Recursos Naturais de Paranapiacaba e Parque Andreense (SGRNPPA) - Prefeitura de Santo André
Contatos: Gerência de Recursos Naturais: 11-4439-1300;

E.mail: Parquenascentes@santoandre.sp.gov.br

Centro de Visitantes: 11-4439-0321

Localização

Como chegar

De carro: Seguir a SP122 - Rodovia Adib Chamas até a Parte Alta ou Parte Baixa da Vila de Paranapiacaba, o Centro de Visitantes está localizado à Rua Direita, 371, Casa Amarela.

De transporte público: Linha 10 - Turquesa da CPTM, ônibus 424 - Paranapiacaba.

Ingressos

É necessário o acompanhamento de monitores ambientais credenciados pela Prefeitura de Santo André e Secretaria de Meio Ambiente

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

Conservação dos recursos hídricos e biodiversidade

Histórico

Atrações

Aspectos naturais

Relevo e clima

Fauna e flora

Problemas e ameaças

Fontes

Passados 12 anos da criação (2003) desta Unidade de Conservação justaposta às outras áreas protegidas, Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba e Núcleo Itutinga Pilões do Parque Estadual da Serra do Mar, e à Vila de Paranapiacaba tombada como Patrimônio Histórico nos âmbitos minicipal, estadual e federal, e sobreposta à Área de Proteção e Recuperação dos Mananciais, presenciamos os impactos positivos de uma Unidade de Conservação. Por volta dos anos 90 e início de 2000 algumas trilhasabrigavam contínuas de campings em bordas das veredas com suas águas recebendo resíduos de diversas origens, facões marcavam árvores desnecessariamente e sem distinção de espécie e valor ambiental, além de plantas e animais retirados para satisfazer fetiches. Aos fins de semana e principalmente nos meses de primavera e verão essas áreas recebiam um maior número de pessoas e animais domésticos, não raras vezes via-se churrasqueiras e fogueiras, principalmente na trilha da pontinha. Não havia na vila um grande trabalho de educação ambiental e isso certamente contribuiu para o desgaste dessas áreas. Qualquer morador ou visitante daquela época provavelmente se recordará dos conflitos que ocorriam logo após a criação da Unidade de Conservação, qualquer pessoa que por ali circulou inúmeras vezes reclamava o direito de ir e vir, sem acompanhamento de monitor ambiental, com mochila de camping, com facão, etc. Não era um problema apenas de nossa Unidade de Conservação, mas do atraso que tivemos em regulamentar as Unidades de Conservação no país, de criar a Unidade de Conservação nessa área, reflexos da má gestão de outras UC no estado e também problemas da educação formal, pois poucos conhecem o conceito e objetivo dessas áreas. Felizmente após os desconfortos da transição podemos ver agora palmeiras jussaras (Euterpe edulis) crescendo em alguns pontos muito próximo à áreas muito visitadas, trinca-ferros (Saltator similis) cantando, rastros de capivara (Hydrochaeris cf. hydrochaeris), etc. Apesar das dificuldades que ainda existem, é possível reconhecer a importância desse modelo de conservação, que há de melhorar. Cuidemos para sempre do que há de ser de todos os que hoje podem visitá-la e daqueles que virão.