RPPN Acurizal e Penha

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RPPN Acurizal e Penha
Esfera Administrativa: Particular
Estado: Mato Grosso do Sul
Município: Corumbá-MS
Categoria: Reserva Particular do Patrimônio Natural
Bioma: Pantanal
Área: 26.300,00 hectares
Diploma legal de criação: http://sistemas.icmbio.gov.br/site_media/portarias/2010/04/27/MS_Curizal_Penha.pdf
Coordenação regional / Vinculação: Ecotrópica - Fundação de apoio à vida nos trópicos (ecotropica@ecotropica.org.br)

Instituto Homem Pantaneiro- www.institutohomempantaneiro.org.br

Contatos: IHP (67) 3232-3303/ 99870467

viviane@institutohomempantaneiro.org.br

Localização

Está localizado na borda oeste do Pantanal Brasileiro na margem direita do Rio Paraguai, na fronteira com o Estado do Mato Grosso e Bolívia. A cerca de 20 km do Parque Nacional do Pantanal Matogrossense.

Como chegar

O acesso é por via fluvial à 180 km descendo o rio Cuiabá, a partir do Porto Jofre (no final da estrada Transpantaneira, em Poconé/MT), ou a 230 km subindo o rio Paraguai, a partir da cidade de Corumbá/MS. A área também possui pista de pouso para aeronaves de pequeno porte.

Ingressos

Visitantes pagam a taxa de conservação de 80 reais, mais os valores de hospedagem e passeios. Aberto a pesquisa e visita científica.

Onde ficar

A sede conta com hospedagem para até 24 pessoas em 4 grandes apartamentos para 6 pessoas cada.

Objetivos específicos da unidade

Proteger e conservar o Pantanal e a Serra do Amolar através de iniciativas de fomento a pesquisa e geração de renda através do ecoturismo.

Histórico

Em dezembro de 1995, a Ecotrópica adquiriu as Reservas Acurizal (13.200 hectares) e Penha (13.100 hectares). Localizadas na Serra do Amolar, estas áreas apresentam um ecótono único, formando uma transição abrupta entre ambientes alagados e montanhosos.

    As áreas foram reconhecidas como RPPN's pela Portaria n.º 07 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, em 19 de Fevereiro de 1997.

http://www.ecotropica.org.br/CAPA/MENU_PRINCIPAL/AREAS_PROTEGIDAS/acurizal_penha.htm

Atrações

Sitio arqueológico com pinturas em relevo, trilhas a pé e de bike nas antigas estradas da fazenda, piscinas naturais com água cristalina, passeio de barco até áreas de ocorrência de Vitória-régia, piscina artificial na sede da reserva, área com grande possibilidade de observação de fauna principalmente aves e grandes mamíferos.

Aspectos naturais

O conjunto de unidades de conservação Parque Nacional do Pantanal e as reservas privadas do entorno formam a Rede de Preservação e Conservação da Serra do Amolar, área de conservação ambiental reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) como Patrimônio da Humanidade e também encontra-se como área núcleo da Reserva da Biosfera Mundial, também reconhecida pela UNESCO.

Relevo e clima

A reserva possui parte da Serra do Amolar, um complexo de morrarias de até 750 metros de altitude, envolta pela planície pantaneira. O Clima tem duas épocas bem pronunciadas, um quente e úmido e outro frio e seco.

Fauna e flora

Grande misto de vegetação com mata semi decídua, cerradão, campo alagado e mata seca nas encostas dos morros. Grande possibilidade de visualização de fauna de grande porte, principalmente aves, mamíferos e repteis, além de muitos invertebrados como borboletas e abelhas nativas. Os animais mais comuns são, jacarés, tuiuius, araras vermelhas, maracanã de colar, capivaras, anta, tatú, cervo do pantanal, lobinho, macaco da noite, bugio, esquilo (catinguelê), sucurís e onça pintada.

Problemas e ameaças

A caça ilegal de jacarés, capivara e onça-pintada é um dos principais fatores que ameaça a fauna da região.

O fogo é problema grave da unidade, pois é utilizado para renovação e para manutenção de pastagens, podendo acarretar o desequilíbrio e afetar a integridade do ecossistema, também pode afetar áreas de difícil combate e recuperação, além de grande poluição do ar e liberação de CO2 na atmosfera.

Outra ameaça é a pesca ilegal e predatória no interior e no entorno das áreas de preservação. Além do problema de ceva de animais selvagens na região.

O desmatamento do planalto, principalmente nas áreas das nascentes que abastecem o Pantanal, são um grande problema que acaba por causar o assoreamento dos rios. Além disso, os projetos de construção de barragens na Bacia do Alto Rio Paraguai, seja para geração de energia elétrica quanto para irrigação, são ameaças potenciais uma vez que alteram o regime hídrico dos rios, interferindo no ciclo anual das águas, que caracteriza a ecologia da região.

Fontes

http://www.wikiparques.com/wiki/Parque_Nacional_Pantanal_Matogrossense

http://sistemas.icmbio.gov.br/simrppn/publico/detalhe/271/

http://www.institutohomempantaneiro.org.br/

http://www.ecotropica.org.br/