Reserva Biológica de Comboios

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Reserva Biológica de Comboios
Esfera Administrativa: Federal
Estado: Espirito Santo
Município: Linhares
Categoria: Reserva Biológica
Bioma: Marinho Costeiro
Área: 784,63 hectares
Diploma legal de criação: Dec nº 90.222 de 25 de setembro de 1984
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo

Localiza-se entre as coordenadas geográficas 19º38’ - 19º45’ de latitude Sul e 39º45’ - 39º55’ de longitude Oeste

Contatos: (27) 3274-1209/ 9984-4334

comboios@tamar.org.br

Localização

A Reserva Biológica de Comboios localiza-se no norte do Estado do Espírito Santo, junto ao povoado de Regência, do município de Linhares, entre as coordenadas geográficas 19º38’ - 19º45’ de latitude Sul e 39º45’ - 39º55’ de longitude Oeste

Como chegar

O acesso à Reserva, partindo-se de Vitória, pode ser feito através de dois caminhos:

1) pela BR-101, seguindo até Bebedouro por 110 km, e daí por estrada de terra mais 38 km até o povoado de Regência;

2) seguindo-se por cerca de 90 km pela ES-010 e mais 30 km em estrada de terra até a Reserva. O percurso de Vitória à Reserva leva normalmente 2 horas. O estado de conservação das rodovias citadas é regular. A cidade mais próxima à unidade é Linhares que fica a 130 km da capital do Estado do Espírito Santo, Vitória.

Ingressos

Não possui venda de ingressos

Onde ficar

Reserva Biológica de Comboios; 7km ao norte de Comboios está o distrito de Regência, uma pequena comunidade de pescadores. Regência possui hotéis e pousadas pousadas e hotéis; • Pousada Vila Sergio - (27) 99802-1650 • Pousada Farol da Vila - • Pousada Costa do Sol - • Pousada D'Aldeia - 27 99701 991 • Pousada e Restaurante Mar Azul - 27 3274-1082 • Camping da Praia - 27 9981 3381

Objetivos específicos da unidade

Preservar a fauna, flora e desovas de tartarugas marinhas que utilizam as praias da reserva para a perpetuação da espécie.

Histórico

A Reserva Biológica de Comboios foi criada em 1984, pelo Governo federal, com o objetivo principal de proteger as desovas de tartaruga-de-couro, pois este é considerado um dos seus maiores sítios de desova dessa espécie no Estado.As praias da reserva abrigam o único ponto conhecido de concentração de desovas da Tartaruga Gigante - Demorchelyscoriacea e o segundo maior ponto de concentração da Tartaruga Cabeçuda - Carettacaretta, no Brasil. Em 1950, a região foi declarada, pelo Instituto Osvaldo Cruz, um dos mais importantes remanescentes de restinga do Brasil. Abriga várias espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção, como a preguiça-de-coleira, o tamanduá e o macaco-prego. O nome faz referência à maneira como se organizavam os brancos colonizadores, em comboios e caravanas, para desbravar e explorar a região, quando ela ainda era habitada pelos índios botocudos, etnia extinta desde o início do Século XX. No limite sul da Reserva Biológica fica a Reserva Indígena de Comboios, habitada pelos índios tupiniquins.

Atrações

A Reserva Biológica de Comboios foi criada em 1984, pelo Governo federal, com o objetivo principal de proteger as desovas de tartaruga-de-couro, pois este é considerado um dos seus maiores sítios de desova dessa espécie no Estado.As praias da reserva abrigam o único ponto conhecido de concentração de desovas da Tartaruga Gigante - Demorchelyscoriacea e o segundo maior ponto de concentração da Tartaruga Cabeçuda - Carettacaretta, no Brasil. Em 1950, a região foi declarada, pelo Instituto Osvaldo Cruz, um dos mais importantes remanescentes de restinga do Brasil. Abriga várias espécies animais e vegetais ameaçadas de extinção, como a preguiça-de-coleira, o tamanduá e o macaco-prego. O nome faz referência à maneira como se organizavam os brancos colonizadores, em comboios e caravanas, para desbravar e explorar a região, quando ela ainda era habitada pelos índios botocudos, etnia extinta desde o início do Século XX. No limite sul da Reserva Biológica fica a Reserva Indígena de Comboios, habitada pelos índios tupiniquins.

Aspectos naturais

As zonas costeiras, tais como — deltáicos, estuarino-lagunares e campos de dunas. Esses sistemas localizados na interface — entre ambientes marinhos e continentais, Nestas zonas estão caracterizados os ambientes naturais de maior energia e de maiores taxas de sedimentação ou erosão da margem continental. Trata-se, obviamente, de ambientes em franco estado de antropização em toda a costa litorânea brasileira. As áreas de influência marinha, denominadas restingas, são as que atualmente representam fronteira de expansão do homem, particularmente para o desenvolvimento de atividades turísticas..

Relevo e clima

• Clima do Norte do Estado do Espírito Santo, caracteriza-se em quase toda sua extensão por médias térmicas anuais superiores a 20°C. No mês mais quente (fevereiro) a temperatura varia de 22 a 26°C, porém em alguns setores são observadas temperaturas mais baixas, embora a altitude, de um modo geral, muito raramente ultrapasse 900 m, onde a temperatura do mês mais frio (junho) encontra-se entre a média de 17 e 24°C .


• Relevo apresenta os ambientes característicos da Zona Costeira constituem-se de depósitos sedimentares de origem marinha junto à costa, que vão dar origem às planícies litorâneas e terraços.

Fauna e flora

• Flora: Toda costa litorânea é considerada como Complexo da Restinga. Segundo a Classificação da Vegetação Brasileira, ao longo do litoral, há freqüentemente terrenos instáveis cobertos por uma vegetação, em constante sucessão, de terófitos, criptófitos, hemicriptófitos, caméfitos e nanofanerófitos. As restingas são as formações mais conspícuas do Estado do Espírito Santo.

• Fauna é marcada por um levantamento rápido da Reserva Biológica de Comboios revelou a existência de 44 espécies pertencentes a 26 famílias e 13 ordens. A ordem com maior riqueza de espécies foi a de Passeriformes com 45% do total (20 espécies identificadas). Depoimentos de moradores locais atestam a existência de espécies raras da fauna brasileira, tais como: preguiça-de-coleira (Bradypustorquatus), tamanduá-mirim (Tamanduatetradactyla), ouriço-caixeiro (Sphignusspa). Das oito espécies de tartarugas marinhas existentes, cinco desovam nas praias brasileiras, entre outros. O maior argumento de conservação do território da reserva é o fato de a praia de Comboios ser o local de desova de duas tartarugas ameaçadas de extinção: Dermochelyscoriacea e Carettacaretta. Cheloniamydasc (tartaruga comum, tartaruga verde, suanha, aruanã etc.), Eretmochelys imbricatad (tartaruga de pente ou tartaruga legítima), Dermochelys coriaceae (tartaruga de couro).

Problemas e ameaças

Lista de Espécies Ameaçadas protegidas nesta Unidade de Conservação:

Papagaio - Chauá -> Amazona rhodocorytha

Saúva-preta -> Atta robusta

Preguiça de coleira -> Bradypustorquatus

Lagartinho-de-Linhares - Cnemidophorus nativo

Onça-pintada - Panthera onça

Fontes

http://www.regenciaecotur.com.br/novidades.asp?id=218

http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/marinho/unidades-de-conservacao-marinho/2271-rebio-de-comboios.html

http://www.aracruz.es.gov.br/turismo/atracoes-turisticas/9/

Plano de manejo: reserva biológica de Comboios, Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, 1981.http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/rebio_comboios.pdf

http://www.hoteisepousadas.tur.br/praia-de-regencia/