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|Introducao=A Reserva Extrativista Rio Xingu foi criada em 2008, no Município de Altamira, no Estado do Pará. Com uma área de 303 mil hectares, beneficia cerca de 60 famílias que tem na exploração de recursos florestais e pesqueiros suas principais atividades produtivas.
 
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|Objectives=Proteger os meios de vida e a cultura da população extrativista residente na área de sua abrangência e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade.
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|Natural aspects====Geologia===
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Uma boa parte da região, em especial a área recoberta pelas florestas ombrófilas abertas, está localizada sobre as rochas do Complexo Xingu, muito antigas, do período Pré-Cambriano Inferior a Médio. Elas constituem o embasamento da coluna estratigráfica regional e afloram com destaque na bacia do rio Xingu. É um agrupamento de rochas polimetamórficas, com um predomínio granodiorítico em relação a rochas metamórficas (granulitos, anfibolitos, gnaisses, xistos e quartzitos), metassomáticas (migmatitos), cataclásticas e metabasitos. No âmbito dessa unidade destacam-se:
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a) quartzitos, xistos e gnaisses presentes na serra da Baliza;
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b) os alinhamentos de estruturas, incluindo falhas, falhas de deslocamento horizontal e fraturas presentes nas serras do Pilão e do Estragado.
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===Hidrografia===
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As nascentes do rio Xingu estão situadas em altitudes da ordem de 600 metros, na junção da Serra do Roncador com a Serra Formosa. Sua extensão total pode ser avaliada em aproximadamente 2.045 km, sendo 1.815 km com a denominação Xingu. A bacia hidrográfica do rio Xingu abrange uma área de 531.250 Km2 e apresenta uma forma alongada com cerca de 350 km de largura média e 1.450 km de comprimento. A rede de drenagem é quase paralela entre a maioria dos afluentes e corre no sentido da declividade geral da bacia.
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Na região da Terra do Meio, encontram-se numerosas ilhas, geralmente baixas e alagadiças, em muitas das quais se encontram as moradias de parte da população ribeirinha.
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Apesar de sua extensão, o rio Xingu não se apresenta apropriado para a navegação em larga escala. A montante da cidade de Altamira, a ocorrência de corredeiras faz com que sejam necessários pilotos acostumados com a região para realizar as viagens de acesso à RESEX.
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Podem ser identificados dois tipos de solos: o argissolo vermelho amarelo, predominante na área; e os neossolos litólicos. Os argissolos vermelho amarelos são solos profundos ou muito profundos, não álicos, com fertilidade natural baixa (distróficos) e moderadamente drenados. Os neossolos litólicos são solos eutróficos típicos, de fertilidade alta, porém com teores de fósforo assimiláveis baixos, também são profundos e moderadamente drenados e têm no relevo sua maior restrição.
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|Geography and climate====Relevo===
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Em uma escala macro-regional, a região do Médio Xingu está inserida no contexto dos planaltos residuais sul-amazônicos com intrusões e coberturas residuais circundados por áreas extensas da depressão marginal sul-amazônica. Esses planaltos residuais correspondem a uma vasta área pontilhada por intrusões graníticas pré-cambrianas, formando morros de distribuição descontínua. Junto a essas intrusões, ocorrem extensas áreas de coberturas sedimentares pré-cambrianas, que podem formar também grandes chapadas, como a Serra do Cachimbo, onde nascem os rios Curuá e Iriri. Esses  planaltos  são  interpenetrados  pela  depressão  marginal  sul-amazônica, originados por intenso processo erosivo durante os períodos Terciário e Quaternário. Este relevo também é modelado por inselbergs com altitudes entre 100 e 400m, crescentes de norte para o sul e observáveis subindo os rios Curuá e Iriri.
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===Clima===
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O interflúvio Xingu- Iriri e a bacia do rio Iriri estão localizados sob o domínio climático quente, pois a temperatura média em seu regime térmico é superior a 22º ao longo de todo o ano. Considerando-se o regime de umidade, o subdomínio climático é o úmido com três meses secos (julho a setembro em Altamira, PA). Quanto ao tipo climático, a sazonalidade estacional e os sistemas de circulação atmosférica apresentam caráter transicional do equatorial para o tropical, sendo que a região está sob o regime do Brasil central com o pico pluviométrico no verão e o mínimo no inverno.
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As chuvas periódicas são causadas por ventos oeste oriundos da massa de ar equatorial, e pelos ventos norte oriundos da convergência tropical. As estiagens são bem 40 demarcadas, associadas aos ventos nordeste e leste dos anticiclones subtropicais do Atlântico Sul e Açores.
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'''Aves'''
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Os estudos realizados pelo MMA em 2003 apontam a existência de 376 espécies de aves na região da Terra do Meio, valor comparável aos encontrados em áreas da Amazônia em que foram realizados estudos intensivos. A esse número foram adicionadas mais 160 espécies que podem ocorrer potencialmente, pois são típicas de ambientes registrados na região, chegando a um valor total potencial de 536 espécies, valor semelhante ao maior número de espécies de aves registradas para uma unidade de conservação da Amazônia Brasileira - RESEX Alto Juruá, no Acre, com 543 espécies.
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'''Mamíferos'''
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Levantamentos preliminares realizados na região indicam a existência de uma alta biodiversidade de espécies de mamíferos, incluindo os morcegos, podendo chegar, no mínimo, a 82 espécies. É referido que o grupo dos primatas é um dos mais diversos, com aproximadamente 11 espécies, dentre as quais está incluído o macaco-aranha (''Ateles belzebuth marginatus''), espécie ameaçada de extinção.
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'''Herpetofauna'''
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A variedade de ambientes existentes na Terra do Meio, resultante das combinações de distintas fitofisionomias e relevos, permite inferir a ocorrência de uma herpetofauna com alta biodiversidade. O isolamento de algumas áreas com determinadas formações geológicas ou vegetais é também um indicador de um alto potencial de endemismo.
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Considerando as informações existentes para a região, acredita-se que existam na unidade ao menos três espécies de jacarés, seis de quelônios, entre 20 e 25 espécies de lagartos, 90 espécies de serpentes e aproximadamente 65 espécies de anfíbios.
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'''Ictiofauna'''
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Distintos levantamentos realizados revelam a existência de 387 espécies de peixes no Xingu, que incluem vários casos de endemismos, valor considerado como o maior número de espécies registrado para a maioria dos rios amazônicos, com exceção do Rio Negro.
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Uma das explicações para essa alta diversidade encontra-se nos igarapés da Terra do Meio, que apresentam uma ictiofauna característica de espécies de pequeno e médio porte, que geralmente não são encontrados em rios maiores. Estudos realizados em igarapés de outras áreas da Amazônia indicam que, segundo a abundância desses cursos de água na região, o número de espécies passaria de 150, para um total de 530 espécies, o que seria considerado como uma das coleções mais ricas de espécies de peixes de água doce do planeta.
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===Flora===
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Dentro da RESEX Rio Xingu, pode-se observar a ocorrência de dois tipos principais de vegetação: Floresta Ombrófila Aberta, que ocupa a maior parte da área; e a Floresta Ombrófila Densa. Baseado em inventários realizados em áreas próximas, se considera que um número aproximado de 200 espécies vegetais deve ocorrer na Terra do Meio.
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|Threats and problems=Nos estudos realizados pelo MMA (2003), foram identificadas cinco ameaças que colocam em risco a integridade ambiental e biótica da bacia do Xingu, e, portanto do modo de vida da população ribeirinha: extração ilegal de madeira; desmatamento de áreas marginais; mineração e garimpos de ouro a montante de Altamira; sobrepesca comercial e ornamental; e a construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte.
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Edição atual tal como às 17h57min de 25 de janeiro de 2018

A Reserva Extrativista Rio Xingu foi criada em 2008, no Município de Altamira, no Estado do Pará. Com uma área de 303 mil hectares, beneficia cerca de 60 famílias que tem na exploração de recursos florestais e pesqueiros suas principais atividades produtivas.


Reserva Extrativista Rio Xingu
Esfera Administrativa: Federal
Estado: Para
Município: Altamira
Categoria: Reserva Extrativista
Bioma: Amazônia
Área: 303.000,92
Diploma legal de criação: Decreto s/nº de 05 de junho de 2008
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) - Coordenação Regional 3 - Escritório ICMBio Altamira/PA.
Contatos: Escritório ICMBio e, Altamira/PA: (93) 3515-0803

Endereço: SCEN Trecho 2 Bloco A - Asa Norte - Brasília/DF - CEP: 70.000-000
E-mail: geo.diusp@gmail.com
Telefone: (61) 3316-1553
Chefe da Unidade: Mauro Braga Costa Pereira

Localização

A Reserva Extrativista Rio Xingu encontra-se no município de Altamira, Estado do Pará, na região conhecida como Terra do Meio, fazendo parte de um conjunto de unidades de conservação que representam uma barreira de contenção à expansão da fronteira agrícola e ao arco do desmatamento que vem cercando a Amazônia Brasileira. Limita-se ao norte com a ESEC da Terra do Meio, ao sul com o PARNA Serra do Pardo, a oeste novamente com a ESEC e o PARNA e a leste com as Terras Indígenas (TI) Apyterewa e Araweté do Igarapé Ipixuna.

Como chegar

Ingressos

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

Proteger os meios de vida e a cultura da população extrativista residente na área de sua abrangência e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade.

Histórico

A Reserva Extrativista Rio Xingu foi criada em 2008, no Município de Altamira, no Estado do Pará. Com uma área de 303.000,92 hectares, beneficia cerca de 60 famílias que tem na exploração de recursos florestais e pesqueiros suas principais atividades produtivas.

Atrações

Aspectos naturais

Geologia

Uma boa parte da região, em especial a área recoberta pelas florestas ombrófilas abertas, está localizada sobre as rochas do Complexo Xingu, muito antigas, do período Pré-Cambriano Inferior a Médio. Elas constituem o embasamento da coluna estratigráfica regional e afloram com destaque na bacia do rio Xingu. É um agrupamento de rochas polimetamórficas, com um predomínio granodiorítico em relação a rochas metamórficas (granulitos, anfibolitos, gnaisses, xistos e quartzitos), metassomáticas (migmatitos), cataclásticas e metabasitos. No âmbito dessa unidade destacam-se:

a) quartzitos, xistos e gnaisses presentes na serra da Baliza;

b) os alinhamentos de estruturas, incluindo falhas, falhas de deslocamento horizontal e fraturas presentes nas serras do Pilão e do Estragado.

Hidrografia

As nascentes do rio Xingu estão situadas em altitudes da ordem de 600 metros, na junção da Serra do Roncador com a Serra Formosa. Sua extensão total pode ser avaliada em aproximadamente 2.045 km, sendo 1.815 km com a denominação Xingu. A bacia hidrográfica do rio Xingu abrange uma área de 531.250 Km2 e apresenta uma forma alongada com cerca de 350 km de largura média e 1.450 km de comprimento. A rede de drenagem é quase paralela entre a maioria dos afluentes e corre no sentido da declividade geral da bacia.

Na região da Terra do Meio, encontram-se numerosas ilhas, geralmente baixas e alagadiças, em muitas das quais se encontram as moradias de parte da população ribeirinha.

Apesar de sua extensão, o rio Xingu não se apresenta apropriado para a navegação em larga escala. A montante da cidade de Altamira, a ocorrência de corredeiras faz com que sejam necessários pilotos acostumados com a região para realizar as viagens de acesso à RESEX.

Solos

Podem ser identificados dois tipos de solos: o argissolo vermelho amarelo, predominante na área; e os neossolos litólicos. Os argissolos vermelho amarelos são solos profundos ou muito profundos, não álicos, com fertilidade natural baixa (distróficos) e moderadamente drenados. Os neossolos litólicos são solos eutróficos típicos, de fertilidade alta, porém com teores de fósforo assimiláveis baixos, também são profundos e moderadamente drenados e têm no relevo sua maior restrição.

Relevo e clima

Relevo

Em uma escala macro-regional, a região do Médio Xingu está inserida no contexto dos planaltos residuais sul-amazônicos com intrusões e coberturas residuais circundados por áreas extensas da depressão marginal sul-amazônica. Esses planaltos residuais correspondem a uma vasta área pontilhada por intrusões graníticas pré-cambrianas, formando morros de distribuição descontínua. Junto a essas intrusões, ocorrem extensas áreas de coberturas sedimentares pré-cambrianas, que podem formar também grandes chapadas, como a Serra do Cachimbo, onde nascem os rios Curuá e Iriri. Esses planaltos são interpenetrados pela depressão marginal sul-amazônica, originados por intenso processo erosivo durante os períodos Terciário e Quaternário. Este relevo também é modelado por inselbergs com altitudes entre 100 e 400m, crescentes de norte para o sul e observáveis subindo os rios Curuá e Iriri.


Clima

O interflúvio Xingu- Iriri e a bacia do rio Iriri estão localizados sob o domínio climático quente, pois a temperatura média em seu regime térmico é superior a 22º ao longo de todo o ano. Considerando-se o regime de umidade, o subdomínio climático é o úmido com três meses secos (julho a setembro em Altamira, PA). Quanto ao tipo climático, a sazonalidade estacional e os sistemas de circulação atmosférica apresentam caráter transicional do equatorial para o tropical, sendo que a região está sob o regime do Brasil central com o pico pluviométrico no verão e o mínimo no inverno.

As chuvas periódicas são causadas por ventos oeste oriundos da massa de ar equatorial, e pelos ventos norte oriundos da convergência tropical. As estiagens são bem 40 demarcadas, associadas aos ventos nordeste e leste dos anticiclones subtropicais do Atlântico Sul e Açores.

Fauna e flora

Fauna

Aves

Os estudos realizados pelo MMA em 2003 apontam a existência de 376 espécies de aves na região da Terra do Meio, valor comparável aos encontrados em áreas da Amazônia em que foram realizados estudos intensivos. A esse número foram adicionadas mais 160 espécies que podem ocorrer potencialmente, pois são típicas de ambientes registrados na região, chegando a um valor total potencial de 536 espécies, valor semelhante ao maior número de espécies de aves registradas para uma unidade de conservação da Amazônia Brasileira - RESEX Alto Juruá, no Acre, com 543 espécies.

Mamíferos

Levantamentos preliminares realizados na região indicam a existência de uma alta biodiversidade de espécies de mamíferos, incluindo os morcegos, podendo chegar, no mínimo, a 82 espécies. É referido que o grupo dos primatas é um dos mais diversos, com aproximadamente 11 espécies, dentre as quais está incluído o macaco-aranha (Ateles belzebuth marginatus), espécie ameaçada de extinção.

Herpetofauna

A variedade de ambientes existentes na Terra do Meio, resultante das combinações de distintas fitofisionomias e relevos, permite inferir a ocorrência de uma herpetofauna com alta biodiversidade. O isolamento de algumas áreas com determinadas formações geológicas ou vegetais é também um indicador de um alto potencial de endemismo.

Considerando as informações existentes para a região, acredita-se que existam na unidade ao menos três espécies de jacarés, seis de quelônios, entre 20 e 25 espécies de lagartos, 90 espécies de serpentes e aproximadamente 65 espécies de anfíbios.

Ictiofauna

Distintos levantamentos realizados revelam a existência de 387 espécies de peixes no Xingu, que incluem vários casos de endemismos, valor considerado como o maior número de espécies registrado para a maioria dos rios amazônicos, com exceção do Rio Negro.

Uma das explicações para essa alta diversidade encontra-se nos igarapés da Terra do Meio, que apresentam uma ictiofauna característica de espécies de pequeno e médio porte, que geralmente não são encontrados em rios maiores. Estudos realizados em igarapés de outras áreas da Amazônia indicam que, segundo a abundância desses cursos de água na região, o número de espécies passaria de 150, para um total de 530 espécies, o que seria considerado como uma das coleções mais ricas de espécies de peixes de água doce do planeta.

Flora

Dentro da RESEX Rio Xingu, pode-se observar a ocorrência de dois tipos principais de vegetação: Floresta Ombrófila Aberta, que ocupa a maior parte da área; e a Floresta Ombrófila Densa. Baseado em inventários realizados em áreas próximas, se considera que um número aproximado de 200 espécies vegetais deve ocorrer na Terra do Meio.

Problemas e ameaças

Nos estudos realizados pelo MMA (2003), foram identificadas cinco ameaças que colocam em risco a integridade ambiental e biótica da bacia do Xingu, e, portanto do modo de vida da população ribeirinha: extração ilegal de madeira; desmatamento de áreas marginais; mineração e garimpos de ouro a montante de Altamira; sobrepesca comercial e ornamental; e a construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte.

Fontes

http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/PM-RESEX-Rio-Xingu-2012.pdf