Área de Proteção Ambiental de Pouso Alto

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A APA do Pouso Alto é uma área de proteção ambiental que circunda o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Foi criada pelo Governo de Goiás com o intuito de proteger os recursos ambientais do local e restringir o uso de terras ao redor da Chapada do Veadeiros.


Área de Proteção Ambiental de Pouso Alto
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Goias
Município: Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Teresina de Goiás, Colinas do Sul, São João d'Aliança e Nova Roma.
Categoria: Área de Proteção Ambiental
Bioma: Cerrado
Área: 872.000,00 ha
Diploma legal de criação: Decreto nº 5.419 de 07 de maio de 2001.
Coordenação regional / Vinculação: Agência Goiana do Meio Ambiente (ou Agência Ambiental de Goiás)
Contatos:

Localização

Localiza-se na área que abrange ou municípios de Alto Paraíso de Goiás, Cavalcante, Teresina de Goiás, Colinas do Sul, São João D'Aliança e Nova Roma, nos limites correspondentes às respectivas áreas urbanas.

Como chegar

Ingressos

Não há cobrança de ingresso para a entrada na APA.

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

A APA é destinada a estimular o desenvolvimento sustentável, afim de preservar a flora, a fauna, os mananciais, a geologia e o paisagismo da região.

Histórico

A região da APA ocorre uma grande variação altimétrica, sendo o ponto mais alto do Estado de Goiás. A proposta da criação da APA de Pouso Alto é de autoria da Secretaria de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos- Goiás (SEMARH). A proposta baseou-se nas indicações técnicas que, na década de 60, determinaram a criação de um Parque Nacional com 625 mil hectares, que após ações contrárias foram reduzidas a 600 mil hectares. Cinquenta anos depois a criação da APA tentou resgatar o decreto inicial delimitando uma Unidade de Conservação de mais de 800 mil hectares sua criação também foi uma forma de certificar as atividades dentro de seus limites. A OCA Brasil teria feito essa proposta em uma reunião da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, realizada em 1999. Em agosto de 2000, na sede da WWF em Brasília, foi elaborado o plano de execução sob coordenação de Leonardo Lacerda, onde foram definidos os limites da APA e assim, no dia 07 de maio de 2001, pelo decreto Nº 5.419, foi criado a APA de Pouso Alto.

Atrações

A APA engloba a Chapada dos Veadeiros, maior atração natural do local. Além disso, engloba diversos municípios, que possuem outras atrações.

Aspectos naturais

Relevo e clima

A APA de Pouso Alto, pela classificação de Koppen (1948), apresenta três tipos de clima denominados: Aw, Cwa e Cwb. O clima Awé chamado de Clima de Savana ocorre na maior parte da APA, onde os verões são chuvosos (dezembro- março) e uma estação seca durante o restante do ano, tendo ápice no mês de julho. Ocorre em baixas altitudes (300-400m), região central da APA. O Cwa é o clima tropical de altitude, caracterizado por ser chuvoso e moderadamente quente, apresenta temperatura superior ao clima Aw. Ocorrem nas linhas de escarpas entre as altas altitudes do clima Cwb e as baixas altitudes do Aw. O Cwb é o clima subtropical de altitude, com invernos secos e verões amenos. Ocorre nas altitudes mais altas da APA, com altitudes acima de 1200m. Quanto ao relevo, a APA de Pouso Alto é uma porção de um planalto que se estende pelo Norte-Nordeste do estado de Goiás. O oeste da APA é margeado por depressões, terrenos planos e baixos, que acompanham o sentido do rio Tocantins. No Leste os terrenos de elevada altimetria é interrompido bruscamente numa quebra de relevo, que leva ao Vão do Paranã. Ao Sul aumenta-se a cota altimétrica formando o Planalto do Distrito Federal, uma sequencia de chapadões que dominam o Leste do Goiás.

Fauna e flora

Problemas e ameaças

Os principais problemas encontrados na APA de Pouso Alto é a apropriação das terras pela expansão do agronegócio, como: pastagens, agricultura e extração de minerais. Esses conflitos ajudam na paralisação de zoneamentos e plano de manejo que são essenciais para o desenvolvimento sustentável da região.

Fontes

https://uc.socioambiental.org/arp/3258#pesquisa http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2016-06/encarte-2_compressed.pdf https://www.revistas.ufg.br/atelie/article/view/29955/16537