Parque Estadual do Palmito

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A Floresta Estadual do Palmito foi criada em 1998 com o objetivo de proteger uma área remanescente de Mata Atlântica através da exploração sustentável da atividade silvicultura do palmito-juçara e pupunha, com o intuito de reduzir a exploração ilegal e predatória do Palmito nativo que existe na região. Os visitantes podem fazer diversas trilhas pela unidade. Em 2016, a Floresta se tornou Parque Estadual do Palmito

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Parque Estadual do Palmito
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Parana
Município: Paranaguá (PR)
Categoria: Parque
Bioma: Mata Atlântica
Área: 1.782,44 hectares
Diploma legal de criação: Decreto Estadual nº 7097 de 06 de Junho de 2017 (ampliação e recategorização

Decreto Estadual nº 4.493 de 17 de junho de 1998 (criação)

Coordenação regional / Vinculação: IAP - Instituto Ambiental do Paraná.
Contatos: E-mail: fepalmito@iap.pr.gov.br e ucsparana@iap.pr.gov.br

Telefone: (41) 3213-3462

Localização

O Parque Estadual do Palmito localiza-se no Km 4,3 a margem da PR 407 (denominada de Estrada das Praias) no Município de Paranaguá, Litoral do Estado do Paraná.

Como chegar

Para chegar à UC, os visitantes procedentes de Curitiba e Paranaguá, via BR 277, devem acessar a PR 407 (Estrada das Praias) e seguir em direção ao Balneário Praia de Leste. Para aqueles procedentes de Matinhos e Pontal do Paraná, via PR 412, devem acessar a PR 407 (Estrada das Praias) e seguir em direção ao Município de Paranaguá. Partindo de Curitiba ou de outras regiões do litoral do Paraná, pode-se acessar à UC pelas linhas rodoviárias operacionalizadas pela empresa Viação Graciosa.

Por via aérea o acesso se dá até Curitiba por vôos regulares, e posteriormente por via terrestre. A partir da cidade de Curitiba é possível fazer conexão para todas as cidades atendidas pelo transporte aéreo no Brasil, bem como para destinos internacionais.

Por ferrovia, com a empresa Serra Verde Express (ferrovia Curitiba-Paranaguá), a partir de Curitiba por cerca de 100 km até Paranaguá e, então, pela rodovia federal BR-277 e estadual PR-407, conforme já descrito.

Ingressos

Visitação: somente para grupos organizados com visitas pré-agendadas, de terça-feira a sábado das 08:00 as 17h. As visitas podem ser agendadas pelo telefone (41) 3424 -5016.

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

Tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica. Promover ações que visam garantir a conservação de uma pequena parcela do ambiente Floresta Atlântica através da inserção da atividade silvicultura do Palmito-juçara (Euterpe edulis) e pupunha (Bactris gasipaes) visando, com isso, diminuir a exploração ilegal e predatória do Palmito nativo que ocorre na região e garantir a sustentabilidade local desta espécie.

Histórico

Atrações

A unidade de conservação dispõe de algumas trilhas como: - Trilha do Jacu; - Trilha Neuton; - Trilha interpretativa com 1.620m no interior da Floresta Atlântica, na qual pode ser observada vegetação composta por várias espécies de árvores de grande porte como o Palmito (Euterpe edulis), Jerivá (Syagrus romanzoffiana), Guanandi (Calophillum brasiliense), Cupiúva (Tapirira guianensis), Figueira (Ficus sp.) e a Massaranduba (Maniokara subcericia) e ambientes formados por orquídeas e bromélias, além da fauna local.

Aspectos naturais

A vegetação da Floresta Estadual do Palmito é composta de floresta ombrófila densa de terras baixas, restingas e mangues.

Relevo e clima

O clima é subtropical.

Fauna e flora

O Parque Estadual do Palmito abriga espécies da fauna como: Cachorro-do-mato (Cerdocyon thous), o Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), o Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus). Foram catalogadas 255 aves de diferentes espécies, entre as mais abundantes se destacam o Supi-de-cabeça-cinza (Mionectes rufiventris), o Tangará (Chiroxiphia caudata) e a Rendeira (Manacus manacus). Outras espécies de grande importância ecológica também foram encontradas como: a Cigarrinha (Sporophila falcirostris), o Pixoxó (Sporophila frontalis), o Papagaio-de-cara-rocha (Amazona brasiliensis), a Pomba de espelho (Clarabis godefrida) e o Gavião-pombo-pequeno (Leucopternis lecernulatus).

Em relação à flora, a unidade de conservação apresenta espécies como Caúna (Ilex theezans), a Cupiúva (Tapirira guianensis), o Jacarandá-lombriga (Andira anthelminthica) e a Canela-lageana (Ocotea pulchella).

Problemas e ameaças

Desmatamento.

Fontes

http://www.iap.pr.gov.br/modules/ucps/aviso.php?codigo=62&codigo_cat=0

Decreto de criação

http://sistemas.mma.gov.br/portalcnuc/rel/index.php?fuseaction=portal.exibeUc&idUc=521