Parque Natural Municipal Morro do Ouro

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PARQUE NATURAL MUNICIPAL MORRO DO OURO O Morro do Ouro ficou conhecido pela exploração do ouro que aconteceu a partir do século XVII. Bandeirantes exploradores fundaram a Villa de Apiahy que deu origem à cidade.


24°31'20.49"S

48°50'15.55"O
Parque Natural Municipal Morro do Ouro
Esfera Administrativa: Municipal
Estado: Sao Paulo
Município: Apiaí
Categoria: Parque
Bioma: Mata Atlântica
Área: 402,58 hectares
Diploma legal de criação:
Coordenação regional / Vinculação: Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Meio Ambiente
Contatos: (15) 3552-3945, (15) 3552-1717

Localização

SP-250 - KM 321

Como chegar

Rodovia SP 250

Ingressos

Entrada franca

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

Conservação da biodiversidade, conservar a Floresta Ombrófila Mista ou Mata de Araucária e os remanescentes das árvores da espécie Araucaria angustifolia.

Histórico

O Morro do Ouro ficou conhecido pela exploração do ouro que aconteceu a partir do século XVII. Bandeirantes exploradores fundaram a Villa de Apiahy que deu origem à cidade.

Foi a partir de 1922 que uma empresa mineradora adquiriu a propriedade do Morro do Ouro para a exploração. Posteriormente, por volta de 1939 as minas e os imóveis foram arrendados a um grupo de japoneses para exploração do ouro de forma industrializada. Em 1942 a atividade foi encerrada por causa do início da 2ª Guerra Mundial, onde o Brasil tinha o Japão como país inimigo.

Um Decreto Municipal datado de 28 de maio de 1998 transformou a antiga área em local de utilidade pública, inicia-se a partir daí o processo de criação do Parque Natural Municipal do Morro do Ouro, sendo construído em sua entrada, o Centro de Informações Turísticas (CIT). A partir de 2003 o local começou a receber infra-estrutura turística, sendo construído o Portal Turístico e espelhos d’água com homenagens aos mineradores que ali trabalharam. Porém somente em 2004 foi criado o Parque Natural Municipal Morro do Ouro, através do Decreto Municipal nº 003 de 28 de janeiro de 2004.

A área tem aproximadamente 400 hectares, onde são preservados os mananciais de água que abastecem a cidade. É habitat de várias espécies da nossa flora ameaçadas de extinção e vem passando por estruturações que viabilizem melhor sua visitação.

Atrações

O visitante poderá percorrer a área acompanhado ou não de monitor ambiental. A visita monitorada tem como objetivo transmitir um pouco da história e aspectos ambientais do parque. Atrativos: Mirante e Túneis da mineração

Aspectos naturais

Relevo e clima

Clima: Subtropical Temperado/Super úmido Cfb

Fauna e flora

Composta pela floresta ombrófila mista, abriga diversas espécies, inclusive as com alta vulnerabilidade e/ou risco de extinção.

Exemplo:

Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze, Araucária (Araucaria angustiflolia), grau de ameaça: vulnerável (VU); Bredo-do-mato (Celosia grandifolia), grau de ameaça: em perigo (EN) Aroeira-salsa (Schinus molle) Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius) Cajarana (Cabralea canjerana) Cambuí (Psidium sartorianum) Capororóca (Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez) Cedro (Cedrela fissilis) Embaúba (Cecropia sp.) Embira-de-sapo (Lonchocarpus guilleminianus) Gabiroba (Campomanesia pubescens) Guaçatonga (Casearia sylvestris) Guanandi (Calophyllum brasiliense) Ingá-ferradura (Inga Sessilis) Laranja-de-macaco (Posoqueria latifolia) Paineira (Ceiba speciosa) Pitanga (Eugenia uniflora) Suinã (Erythrina velutina) Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) Entre as epífitas:

Polystachya concreta Columéia-peixinho (Nematanthus wettsteinii (Fritish) H.E. Moore) Tillandsia recurvifolia (Tillandsia recurvifolia) Orquídea (Polystachya concreta) Orquídea (Alatiglossum longipes) Orquídea (Brasilidium gravesianum) Orquídea (Isochilus linearis) Micro-orquídea (Phymatidium delicatulum) Orquídea (Acianthera luteola) Samambaia-graciosa (Niphidium crassifolium) Begônia-de-baraço (Begonia fruticosa) Cacto-macarrão (Rhipsalis teres) Cravo-do-mato (Tillandsia stricta)

Avifauna: Chaetura cinereiventris (Sclater, 1862) - taperá-de-barriga-cinza Chaetura meridionalis (Hellmayr, 1907) - taperá-do-temporal Streptoprocne zonaris (Shaw, 1796) - taperuçu-de-coleira-branca Trochilidae Amazilia versicolor (Vieillot, 1818) - beija-flor-de-banda-branca Anthracothorax nigricollis (Vieillot, 1817) - beija-flor-de-veste-preta Clytolaema rubricauda (Boddaert, 1783) - beija-flor-rubi Florisuga fusca (Vieillot, 1817) - beija-flor-preto Trochilidae Glaucis hirsutus (Gmelin, 1788) - beija-flor-besourão 2 LC Heliothryx auritus (Gmelin, 1788) - beija-flor-fada Leucochloris albicollis (Vieillot, 1818) - beija-flor-de-papo-branco Lophornis chalybeus (Vieillot, 1823) - topetinho-verde Trochilidae Phaethornis eurynome (Lesson, 1832) - rabo-branco-de-garganta-rajada Phaethornis squalidus (Temminck, 1822) - rabo-branco-pequeno Trochilidae Ramphodon naevius (Dumont, 1818) - beija-flor-rajado

Problemas e ameaças

Expansão urbana, caça, extração vegetal e contaminação da água.

Fontes

Site da Prefeitura Municipal de Apiaí: http://apiai.sp.gov.br/ Site: http://morrodoouro.eco.br