Refúgio de Vida Silvestre Veredas do Oeste Baiano
O Refúgio de Vida Silvestre Veredas do Oeste Baiano está localizada na Bahia e abrange os municípios de Cocos e Jaborandi. O RVS se insere dentro do bioma Cerrado e visa a proteção dos ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória.
| Refúgio de Vida Silvestre Veredas do Oeste Baiano |
| Esfera Administrativa: Federal |
| Estado: Bahia |
| Município: Cocos (BA), Jaborandi (BA) |
| Categoria: Refúgio de Vida Silvestre |
| Bioma: Cerrado |
| Área: 128048,99 |
| Diploma legal de criação: Dec s/nº de 13 de dezembro de 2002 |
| Coordenação regional / Vinculação: CR11 - Lagoa Santa |
| Contatos: Endereço: Av Castelo Branco, quadra 31, lotes 10 e 11, Centro. Mambaí/GO - Centro - Mambaí/GO - CEP: 73.970-000 E-mail: guilherme.betiollo@icmbio.gov.br |
Índice
Localização
Sua sede administrativa está localizada no município de Mambaí, no estado do Goiás, onde também ocorre a gestão da Área de Proteção Ambiental Nascentes do Rio Vermelho, Reserva Extrativista Recanto das Araras de Terra Ronca e Floresta Nacional da Mata Grande.
Ressalta-se que o Refúgio de Vida Silvestre das Veredas do Oeste Baiano abrange os município de Cocos e Jaborandi, no estado da Bahia, distante da sede administrativa em aproximadamente 20 (vinte) quilômetros.
Como chegar
Ingressos
Categoria de UC que pressupõe áreas públicas e privadas. Para visitação em áreas privadas deve ser solicitada autorização do proprietário.
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória.
Histórico
Em 2002 foi criada a Reserva de Vida Silvestre-Veredas do Oeste Baiano, colhendo terras dos municípios de Cocos e Jaborandi. Foi a primeira unidade desta categoria a ser criada no Brasil.
Desde a sua criação até o presente momento não houve regulamentação da RVS-Veredas do Oeste Baiano, seja por meio de Plano de Manejo, seja por ações desapropriatórias das áreas inclusas na Reserva.
Assim, a RVS existe apenas no papel, mas não de forma concreta, efetiva e devidamente demarcada.
Atrações
Aspectos naturais
A unidade está localizada na bacia hidrográfica do São Francisco Médio.
Relevo e clima
O clima da região é do tipo tropical semi-úmido. Caracteriza-se por um período chuvoso com precipitações máximas entre os meses de janeiro a março. O período de seca estende-se de maio a outubro. Nesses períodos, o Refúgio é bastante ameaçado por incêndios florestais o que provoca a unidade a se resguardar por meio da contratação de equipes de brigadistas temporários.
Fauna e flora
Se destaca por sua vegetação de Cerrado variando entre campos cerrados, campos sujos e a presença de veredas com exuberantes matas de galeria envoltas por um tapete de gramíneas, além de uma riquíssima fauna.
Existe nesta UC grande quantidade de espécies animais, algumas delas ameaçadas de extinção, como, por exemplo, o pato mergulhão.
Segundo o Atlas da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção em Unidades de Conservação Federais, existem 05 espécies ameaçadas de extinção: Tatu-bola (Tolypeutes tricinctus), Lobo-Guará (Chrysocyon brachyurus), Jaguatirica (Leopardus pardalis mitis), Onça pintada (Panthera onca), Onça parda (Puma concolor greeni). Ademais, também pode ser incluída à fauna ameaçada local a Anta-Comum (Tapirus Terrestris).
Problemas e ameaças
A exemplo das demais Unidades de Conservação no Cerrado, o REVIS é acometido por incêndios florestais todos os anos.
A principal causa de ocorrência do fogo na região, como aponta o Plano de Proteção da Unidade, é a caça de animais silvestres realizada por pessoas que não residem em seu interior.
Fontes
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/TOR_Chefe_de_Brigada_Refugio_versao_revista_BM.pdf
http://www.funbio.org.br/wp-content/uploads/2014/11/ProbioII_ManchasProdutivas_Funbio2.pdf
http://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/11082/1/eBook_Monumentos_Naturais.pdf